O grande volume de chuvas que atinge o Estado do Rio Grande do Sul desde o sábado (26) deixou ao menos um morto e levou quatro municípios a notificar estado preliminar de desastre. As chuvas também causaram o transbordamento de um rio em Panambi (RS), onde o nível da água continua subindo. As informações são do Correio do Povo
A notificação de estado preliminar de desastre foi enviada pelas cidades de Alegrete, Maximiliano de Almeida, Paim Filho e Não-Me-Toque à Defesa Civil do Estado. Esse tipo de documento é o primeiro passo para a decretação de situação de emergência.
Conforme a Defesa Civil, equipes da regional em Passo Fundo, próxima às regiões atingidas, estão em alerta devido à previsão de maischuva na região norte do Estado. Nos próximos cinco dias, os municípios farão levantamentos específicos para averiguar se há necessidade de decreto de emergência.
Vítima
A chuva deste sábado (26) deixou pelo menos uma pessoa morta. Mateus Costella, 28 anos, foi arrastado pela enxurrada enquanto fazia uma trillha com um grupo de jipeiros na localidade de Capela Santo Isidoro, em Veranópolis (RS).
Conforme o Corpo de Bombeiros, o local é conhecido como uma trilha de difícil acesso, com muitos obstáculos. De acordo com o irmão da vítima, por volta das 15h30, Costella desceu do carro para verificar se era possível ultrapassar uma estrada inundada, em meio à forte chuva. Ele perdeu o equilíbrio e caiu próximo a um bueiro de drenagem do local, desaparecendo.
O irmão acionou o socorro, que chegou no local por volta das 16h. A vítima foi encontrada, já sem vida, presa à tubulação, às 16h30. De acordo com os bombeiros, a chuva e as más condições da trilha dificultaram o resgate do corpo, que só foi retirado do local após o anoitecer. Costella está sendo velado na tarde deste domingo (27), em Veranópolis.
Transbordamento
O transbordamento do Rio Fiúza, em Panambi (RS), também foi resultado da chuva. Os alagamentos começaram ainda na noite deste sábado (26) e o nível da água continua subindo. Oito bairros estão inundados e 40 famílias tiveram de deixar suas casas. De acordo a BM (Brigada Militar), a prefeitura também teve que oferecer auxílio a 80 indígenas que estavam acampados nas proximidades do rio e tiveram seus pertences levadas pela enxurrada.
O bairro Vila Nova é o mais atingido na localidade. Os acessos aos bairros Zona Norte e Khun foram interditados pelo nível da água. Segundo a BM, a chuva segue castigando a cidade e o nível do rio Fiúza continua subindo, trazendo o temor de que mais bairros fiquem isolados. Até o momento, as entradas da cidade seguem sem problemas de acesso. Não há relatos de feridos ou desaparecidos.
Em Taquari, um trecho de 50 metros, no km 50 da rodovia ERS-129 ficou inundado. Conforme o Comando Rodoviário da Brigada Militar, a rodovia foi bloqueada para o trânsito devido à enchente no rio local. Há previsão de mais chuvas nas áreas afetadas, neste domingo (27), o que coloca as autoridades em alerta para novos transtornos.
O transbordamento do Rio Fiúza, em Panambi (RS), também foi resultado da chuva. Os alagamentos começaram ainda na noite deste sábado (26) e o nível da água continua subindo. Oito bairros estão inundados e 40 famílias tiveram de deixar suas casas. De acordo a BM (Brigada Militar), a prefeitura também teve que oferecer auxílio a 80 indígenas que estavam acampados nas proximidades do rio e tiveram seus pertences levadas pela enxurrada.
O bairro Vila Nova é o mais atingido na localidade. Os acessos aos bairros Zona Norte e Khun foram interditados pelo nível da água. Segundo a BM, a chuva segue castigando a cidade e o nível do rio Fiúza continua subindo, trazendo o temor de que mais bairros fiquem isolados. Até o momento, as entradas da cidade seguem sem problemas de acesso. Não há relatos de feridos ou desaparecidos.
Em Taquari, um trecho de 50 metros, no km 50 da rodovia ERS-129 ficou inundado. Conforme o Comando Rodoviário da Brigada Militar, a rodovia foi bloqueada para o trânsito devido à enchente no rio local. Há previsão de mais chuvas nas áreas afetadas, neste domingo (27), o que coloca as autoridades em alerta para novos transtornos.
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