Piso nacional de R$ 545 é aprovado no Congresso
Sob protestos, governo vence queda de braço com oposição e centrais sindicais
O valor de R$ 545 precisa ainda ser aprovado pelo Senado. Se isso ocorrer, o reajuste entre am vigor 1 mês após publicação do projeto de lei em Diário Oficial.
Sessão tensa define novo salário mínimo
Uma sessão extraordinária com muitas tensões e discussões marcou a voatação do novo salário mínimo. Os governistas defenderam que o avanço social tem sido constante e que, mais importante do que o valor para 2011, é a valorização do salário mínimo pelos próximos anos. Já a oposição argumentou que o governo tem uma série de gastos desnecessários e que seria injusto o trabalhador 'pagar a conta' do corte de gastos.
A sessão começou no fim da noite e 40 deputados discorreram suas ideias sobre o assunto: 20 a favor e 20 contra o projeto de lei apresentado pelo Executivo. Em seguida, as lideranças apresentaram seus posicionamentos sobre o projeto de lei e houve a votação. Em seguida, ocorreu o mesmo em relação à votação nas emendas.
Além da pressão das centrais sindicais, que enviaram representantes às galerias do plenário, os deputados trocaram farpas e acusações entre si. O PV e o PDT acusaram a oposição e o governo de se aliarem para impedirem a proposição da emenda que apresentaram: de salário de R$ 560 este ano, mas com antecipação do valor para 2012. O segundo foi o único partido da base aliada a liberar sua bancada para o voto.
Esta foi a primeira vitória de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. O Senado deve votar o reajuste ainda esta semana.
Mais cedo, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical, já admitia que não haveria como reverter a situação. “É muito difícil. Acho que não vai dar. Devemos ter entre 150 e 180 votos”, afirmou referindo-se a sua proposta, de R$ 560.
PROTESTO EM RITMO DE FOLIA
Manifestantes em defesa de R$ 560 protestaram antes da votação no Congresso. Durante entrevista do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), grupo de 50 pessoas cantou marchinhas de Carnaval e fez trenzinho no Salão Verde: “Ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí ”, entoavam elas.
Segundo a polícia, perto de 1.500 manifestantes ocuparam a frente do Congresso antes do início da sessão. Nenhum incidente foi registrado.
Depois das vaias contra Vicentinho, as centrais sindicais continuaram a pressionar os deputados alinhados ao governo. O PSOL levou carrinho de supermercado cheio de produtos para o Salão Verde. A proposta era mostrar o que seria possível comprar com R$ 700, valor defendido pelo partido.
O deputado Paulinho (PDT-SP) levou cópia ampliada de uma moeda de R$ 0,50. “São R$ 15 mais por mês, R$ 0,50 por dia, insuficiente até para comprar um pão, mas ajudaria os quase R$ 50 milhões de brasileiros que ganham salário mínimo”, disse ele.
Opinião do JPV:
O congresso não tem vergonha na cara,são tudo farinha do mesmo saco,criam um aumento
dinossauro aos próprios Salários e tem a coragem de não aprovar emendas que tornem este salério desgraçado que infelizmente é usado para rever todos os índices,mas sempre acima dele sobem as tarifas ,as passagens de trem,metrõ,onibus e todos coletivos,para piorar as taxas de luz ,água e os preços dos alimentos,não tem misericórdia deste povo sofrido estes calhordas do congresso por isso nós protestamos...
O povo Brasileiro tem que ir ás ruas usar o exemplo do povo Egipicio e derrubar estes Vampiros da nação,fora este congresso de Merda,fora estes Deputados Calhordas...
O senado tem que tomar as rédeas e o poder Judiciário assumir este país...
O PENSADOR (CRÔNICAS)www.opensadordoriogrande.blogspot.com