Berlusconi, que há oito anos tem conseguido evitar a justiça italiana por causa do seu cargo, chegou rodeado de seguranças, acenou por instantes à porta do Palácio de Justiça e rapidamente desapareceu para o interior do edifício. Na rua, centenas de apoiantes receberam o primeiro-ministro com bandeiras, aplausos e urras, gritando “Sílvio, Sílvio, tens de resistir”.
A audiência tinha como objectivo decidir se o primeiro-ministro será efectivamente levado a julgamento ou não. A acusação alega que a Mediaset inflacionou a facturação dos direitos televisivos pagos por filmes e usou esse lucro para o financiamento das campanhas políticas de Berlusconi e do seu partido. Também o seu filho Pier Sílvio, vice-presidente da Mediaset, pode sentar-se no banco dos réus. Berlusconi manteve o silêncio durante a audiência (que decorreu à porta fechada), e no final confirmou que uma nova sessão foi marcada para 4 de Abril.
“Sou a pessoa mais acusada da história e do universo”, ironizou o primeiro-ministro, numa entrevista concedida precisamente a um dos canais da Mediaset, o Canale 5, na véspera da sessão judicial. Berlusconi negou os crimes imputados à sua companhia, dizendo que a acusação é “infundada e ridícula” e repetiu que a vaga de processos de que é alvo têm uma motivação política.
Segundo explicou aos italianos, os procuradores de Milão vêem nele “um inimigo ideológico que está a impedir a esquerda de chegar ao poder” e por isso estão a “utilizar o código penal como um instrumento” para o destruir. “Os comunistas não mudam. Estes juízes politizados querem destruir um inimigo que saiu vitorioso de eleições e goza da força do consenso popular”, reagiu.
O primeiro-ministro italiano tem pela frente uma verdadeira maratona judicial: acusado em quatro processos distintos, viu recentemente o Tribunal Constitucional revogar a lei que ele próprio tinha feito aprovar e que lhe garantia imunidade perante os tribunais.
O caso mais “picante” é o que diz respeito às festas privadas que o primeiro-ministro promovia na sua “villa” de Milão – e durante as quais, alegadamente, manteve relações sexuais com uma prostituta menor de idade, um crime em Itália. Il Cavalieri está ainda acusado de ter abusado do cargo poder esconder a sua ligação à jovem em causa, a marroquina Karima el Mahroug, conhecida como Ruby Rubbacuore. O início do julgamento foi marcado para o dia 6 de Abril, e se o primeiro-ministro for considerado culpado poderá enfrentar uma pena até 15 anos de prisão.
Os restantes processos envolvem acusações de fraude e corrupção e estão também ligados à sua empresa Mediaset. Berlusconi já foi condenado no passado pela justiça italiana, mas beneficiou de prescrições e recursos para não cumprir a pena de seis anos e cinco meses que lhe foi aplicada.
A audiência tinha como objectivo decidir se o primeiro-ministro será efectivamente levado a julgamento ou não. A acusação alega que a Mediaset inflacionou a facturação dos direitos televisivos pagos por filmes e usou esse lucro para o financiamento das campanhas políticas de Berlusconi e do seu partido. Também o seu filho Pier Sílvio, vice-presidente da Mediaset, pode sentar-se no banco dos réus. Berlusconi manteve o silêncio durante a audiência (que decorreu à porta fechada), e no final confirmou que uma nova sessão foi marcada para 4 de Abril.
“Sou a pessoa mais acusada da história e do universo”, ironizou o primeiro-ministro, numa entrevista concedida precisamente a um dos canais da Mediaset, o Canale 5, na véspera da sessão judicial. Berlusconi negou os crimes imputados à sua companhia, dizendo que a acusação é “infundada e ridícula” e repetiu que a vaga de processos de que é alvo têm uma motivação política.
Segundo explicou aos italianos, os procuradores de Milão vêem nele “um inimigo ideológico que está a impedir a esquerda de chegar ao poder” e por isso estão a “utilizar o código penal como um instrumento” para o destruir. “Os comunistas não mudam. Estes juízes politizados querem destruir um inimigo que saiu vitorioso de eleições e goza da força do consenso popular”, reagiu.
O primeiro-ministro italiano tem pela frente uma verdadeira maratona judicial: acusado em quatro processos distintos, viu recentemente o Tribunal Constitucional revogar a lei que ele próprio tinha feito aprovar e que lhe garantia imunidade perante os tribunais.
O caso mais “picante” é o que diz respeito às festas privadas que o primeiro-ministro promovia na sua “villa” de Milão – e durante as quais, alegadamente, manteve relações sexuais com uma prostituta menor de idade, um crime em Itália. Il Cavalieri está ainda acusado de ter abusado do cargo poder esconder a sua ligação à jovem em causa, a marroquina Karima el Mahroug, conhecida como Ruby Rubbacuore. O início do julgamento foi marcado para o dia 6 de Abril, e se o primeiro-ministro for considerado culpado poderá enfrentar uma pena até 15 anos de prisão.
Os restantes processos envolvem acusações de fraude e corrupção e estão também ligados à sua empresa Mediaset. Berlusconi já foi condenado no passado pela justiça italiana, mas beneficiou de prescrições e recursos para não cumprir a pena de seis anos e cinco meses que lhe foi aplicada.
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