Quinta-feira, 14 de abril de 2011 - 12h22 Última atualização, 14/04/2011 - 12h22
Funcionários terceirizados voltam
a espalhar lixo na USP
Cleyton Vilarino
cidades@eband.com.br
Os funcionários terceirizados da USP (Universidade de São Paulo) voltaram a espalhar lixo pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP) nesta quinta-feira. Os primeiros protestos ocorreram na terça-feira, quando os funcionários terceirizados de 17 unidades inciaram a paralisação.
Os terceirizados reivindicam o pagamento dos salários atrasados há dois meses após a USP ter sido impedida de terminar de pagar o restante do contrato com a empresa União. A prestadora de serviços está listada noCadin (Cadastro de Inadimplência do Estado) e não pode receber nenhum tipo de pagamento.
A empresa alega que só poderá pagar os salários atrasados dos funcionários terceirizados, que recebem um salário mínimo cada um, após ser realizado o pagamento do restante do contrato. A USP já pagou 70% do contrato e depositou em juízo, ontem, os 30% que faltavam.
Segundo os funcionários, a universidade poderia repassar o dinheiro diretamente para o sindicato caso a União assinasse um documento permitindo a transação, mas a empresa teria se recusado a autorizar o pagamento. Os funcionários temem, agora, que União decrete falência e não pague os dois meses atrasados.
Repúdio ao vandalismo
Em nota, a FFLCH afirma que nenhuma unidade da USP é responsável pela contratação das empresas terceirizadas e lembra que foi a única, entre as 17 atendidas pela União, a ser alvo das manifestações
A unidade também se coloca solidária com a causa dos funcionários e contra as violações trabalhistas a que estão submetidos. “A FFLCH é conhecida, além de seus méritos acadêmico, por suas posições firmes na defesa dos direitos constitucionais democráticos e dos princípios consagrados nas convenções dos direitos humanos. Somos – docentes, alunos e funcionários -, como não poderíamos deixar de ser, solidários com as vítimas de graves violações de direitos, em especial os direitos trabalhistas. Esta posição firme e inquestionável não implica, sob qualquer hipótese, a aceitação de meios inadmissíveis para garantir direitos, que apelam para o uso ou ameaça de uso de força e de meios de ação moralmente condenados como vandalismo e depredação dos espaços públicos”, afirma a nota.
Os terceirizados reivindicam o pagamento dos salários atrasados há dois meses após a USP ter sido impedida de terminar de pagar o restante do contrato com a empresa União. A prestadora de serviços está listada noCadin (Cadastro de Inadimplência do Estado) e não pode receber nenhum tipo de pagamento.
A empresa alega que só poderá pagar os salários atrasados dos funcionários terceirizados, que recebem um salário mínimo cada um, após ser realizado o pagamento do restante do contrato. A USP já pagou 70% do contrato e depositou em juízo, ontem, os 30% que faltavam.
Segundo os funcionários, a universidade poderia repassar o dinheiro diretamente para o sindicato caso a União assinasse um documento permitindo a transação, mas a empresa teria se recusado a autorizar o pagamento. Os funcionários temem, agora, que União decrete falência e não pague os dois meses atrasados.
Repúdio ao vandalismo
Em nota, a FFLCH afirma que nenhuma unidade da USP é responsável pela contratação das empresas terceirizadas e lembra que foi a única, entre as 17 atendidas pela União, a ser alvo das manifestações
A unidade também se coloca solidária com a causa dos funcionários e contra as violações trabalhistas a que estão submetidos. “A FFLCH é conhecida, além de seus méritos acadêmico, por suas posições firmes na defesa dos direitos constitucionais democráticos e dos princípios consagrados nas convenções dos direitos humanos. Somos – docentes, alunos e funcionários -, como não poderíamos deixar de ser, solidários com as vítimas de graves violações de direitos, em especial os direitos trabalhistas. Esta posição firme e inquestionável não implica, sob qualquer hipótese, a aceitação de meios inadmissíveis para garantir direitos, que apelam para o uso ou ameaça de uso de força e de meios de ação moralmente condenados como vandalismo e depredação dos espaços públicos”, afirma a nota.
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