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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Banco Central e a Inflação JPV-Imprenssa Livre -Economia


Presidente do BC discute medidas do governo para controlar inflação

5/5/2011 8:36,  Por Redação, com ACSs - de Brasília
Tombini
Tombini falou aos parlamentares, nesta quinta-feira
O presidente do Banco Central, AlexandreTombini, participou de audiência pública com representantes de seis comissões da Câmara e do Senado. O debate sobre a inflação e as políticas de combate à alta dos preços marcou o encontro, conduzido pelo deputado Cláudio Puty (PT-PA), presidente da Comissão de Finanças e Tributação, um dos colegiados que participarão da audiência.
A inflação medida pelo IPCA vem apresentando índices “notáveis”, segundo Puty, e a expectativa do mercado financeiro é a de que neste ano chegue a mais de 6,3% – acima do centro da meta do Banco Central (4,5%, com margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo). Na próxima sexta-feira, o IBGE deverá divulgar a inflação de abril, e as projeções são de 0,81% – frente aos 0,57% do mesmo mês de 2010.
A reunião  é uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina a realização de encontros semestrais entre o BC e as comissões temáticas pertinentes do Congresso para avaliação do cumprimento dos objetivos das políticas monetária, de crédito e cambial. A expectativa, contudo, é a de que as estratégias de combate à inflação tomem conta do debate.
A audiência foi organizada também pela Comissão Mista de Orçamento e pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Fiscalização Financeira e Controle, da Câmara; e pela Comissão de Assuntos Econômicos; e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, do Senado.
Regime de metas
O presidente BC acrescentou, na audiência, que o regime de metas para a inflação “tem servido bem” ao Brasil. Segundo ele, esse sistema permite coordenar as expectativas e, dessa forma, ajuda no planejamento e nas decisões de consumo. Para este ano, a meta de inflação é 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe ao BC perseguir essa meta e, para isso, usa como principal instrumento a taxa básica de juros, Selic. Essa taxa é elevada quando o BC considera que a economia está aquecida e que a inflação tem trajetória de alta.
– Afora alguns períodos em que de fato a inflação escapava, esse regime permite que o Banco Central consiga trazer a inflação de volta. Ao longo do tempo, esse regime tem contribuído para a estabilidade macroeconômica do país – disse, em audiência na Câmara dos Deputados.
Tombini destacou ainda que, desde 2001, as taxas de juros de mercado têm baixado e os juros reais (descontada a inflação) também estão em declínio. O presidente do BC disse ainda que o governo tem o objetivo de ampliar ao longo do tempo a oferta e o acesso da população ao crédito e ao sistema financeiro, com regulação prudencial.
– A ideia é procurar garantir a expansão de crédito, sem comprometimento da estabilidade financeira – afirmou.
Tombini destacou que, quanto mais pessoas tiverem acesso ao sistema financeiro, maior será a eficácia da política monetária (ajustes na taxa Selic).
– No ciclo de aperto monetário (aumento da Selic) que estamos, cria-se um incentivo para o poupador que terá maior rendimento nas aplicações financeiras – defendeu.
Desafio
A maior intensidade da entrada de capital estrangeiro no Brasil traz desafios no combate à inflação, na avaliação do presidente do BC, durante a audiência pública na Câmara dos Deputados. Para Tombini, o fluxo intenso de capital para o Brasil serve de “combustível” para a expansão rápida do crédito, em um momento em que é necessário o crescimento moderado.
Tombini disse que o aumento intenso da entrada de capital também gera impactos nos preços de ativos e no câmbio. Ele enfatizou, entretanto, que o Brasil precisa de investimentos estrangeiros e está aberto ao capital externo, mas é preciso atenção quanto à intensidade.
O presidente do BC lembrou que o governo adotou medidas macroprudenciais para “ponderar, reduzir” esse fluxo de entrada de capital estrangeiro. Ele destacou ainda que os preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional) agrícolas e do petróleo também têm estimulado a inflação no Brasil.
Ele reforçou que, mesmo com o “forte aumento dos preços dascommodities”, o BC mantém o objetivo de fazer a inflação convergir para a meta, que é de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A expectativa do mercado financeiro para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 6,37%, acima do centro da meta.
Novos debates
Além do encontro desta quinta-feira, a Comissão de Finanças e Tributação já aprovou a realização de uma audiência pública específica sobre as políticas de combate à inflação. Para a reunião, requerida pelos deputados Audifax (PSB-ES) e José Guimarães (PT-CE), serão convidados, além de Tombini, o chefe da assessoria econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e o economista Décio Garcia Munhoz. Ainda não há data marcada para a reunião. Outro requerimento de audiência pública sobre o mesmo tema debatido com Tombini, apresentado por Arnaldo Jardim (PPS-SP), desta vez convidando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ainda aguarda aprovação.
Dólar x Real
A valorização da moeda brasileira, um dos pontos de inflexão inflacionária na economia, foi alvo de comentários do minisatro Mantega, na véspera. Ele disse que o governo continuará a tomar medidas para combater a valorização excessiva do real. O dólar comercial é negociado na manhã de hoje por R$ 1,622, em uma forte alta de 1,05%.
– O governo vai continuar tomando medidas para o câmbio, de modo que nós vamos impedir a valorização (do real) e estamos conseguindo. Se você ver hoje, o cambio está a R$ 1,62 e fluxo de entrada diminuiu muito, a partir das últimas medidas.Portanto estamos sendo bem sucedidos – afirmou o ministro.
O governo tem tomado medidas para conter a valorização do real frente ao dólar, como a cobrança de 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de empréstimos feitos por bancos e empresas no exterior com prazo de até dois anos. Segundo Mantega, o que já foi feito tem surtido efeito, mas outros fatores também contribuíram para a alta do dólar.
– É claro que não é só isso que explica o movimento de câmbio, também tem os movimentos internacionais, a queda dos preços de commodities. Mas nós continuaremos persistindo de modo a impedir excesso de entrada de capitais e a valorização do real – concluiu.

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