O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Augusto Freitas de Meira, e mais nove servidores do órgão ficaram retidos durante oito horas pelos guaranis da aldeia da Estiva, em Viamão (RS), entre a noite de segunda-feira e a madrugada de terça-feira.
A equipe foi à reserva entregar 30 casas aos 164 índios que vivem na área de sete hectares, a 45 quilômetros da sede do município da região metropolitana de Porto Alegre. Ao final da cerimônia, o grupo foi impedido de deixar o local, sob a alegação de que os índios queriam apresentar suas reivindicações ao governo federal.
Enquanto estavam com os funcionários da Funai, os guaranis divulgaram uma carta à nação brasileira, publicada pelo site do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), na qual manifestaram "repúdio, indignação e inconformismo com o descaso do Estado brasileiro com os povos indígenas".
Pelo acordo firmado na madrugada de terça-feira, uma comissão com representantes de dez aldeias guaranis do Sul viajará a Brasília nos próximos dias para apresentar suas demandas à presidência da Funai e a um procurador da República.
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