Vazamento da Chevron provocou dano ambiental grave, diz Ibama
"Um derrame pode provocar uma série de impactos, dentre eles alterações físicas e químicas dos habitats naturais... efeitos letais e sub-letais nos organismos e mudanças nas comunidades biológicas", diz o laudo do Ibama e da Marinha.
Diante disso, o secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, anunciou nessa terça-feira que o governo do Estado quer uma indenização maior por reparação aos danos causados ao meio ambiente, no valor de 150 milhões de reais.
Anteriormente, a Chevron afirmou que agiu com rapidez para controlar o vazamento e que o incidente não causou danos à vida marinha.
O superintendente do Ibama no Rio de Janeiro, Adílson Gil, disse à Reuters que o dano ambiental foi apontado como grave dado o "estrago provocado e o volume derramado".
A gravidade do acidente fez o Ibama realizar a autuação pelo valor máximo. Acidentes acima de 200 metros cúbicos (200 mil litros) já são definidos como de "grandes proporções".
Pelo laudo da Marinha e do Ibama, com base em informações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o derrame foi de 222 metros cúbicos a 367 metros cúbicos.
"Estamos analisando as informações da empresa para saber quais os pontos do PEI ela (Chevron) não atendeu. A previsão é que até o fim da semana vai dar para saber se havia navios e equipamentos no local. Temos que saber se o equipamento estava disponível, se existia e se estava onde deveria estar no momento do acidente", disse ele à Reuters
(Reportatem de Rodrigo Viga Gaier)
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