Política
Nilo pede reintegração da AssembleiaPublicada: 06/02/2012 01:39| Atualizada: 06/02/2012 01:37
Nilo pede reintegração da AssembleiaPublicada: 06/02/2012 01:39| Atualizada: 06/02/2012 01:37
Osvaldo Lyra EDITOR DE POLÍTICA
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), deu um ultimato ontem nos grevistas que ocupam o Palácio Luís Eduardo Magalhães desde a última terça-feira. Nilo exigiu que os manifestantes deixassem o prédio do Legislativo até a zero hora de hoje.
Após se reunir por 20 minutos com o general Gonçalves Dias, designado pela presidente Dilma Rousseff para cuidar da segurança do Estado, o pedetista falou em entrevista à imprensa no quartel do Exército, na Mouraria, que caso a desocupação não fosse feita de forma voluntária, ficaria a cargo das Forças Armadas, o que elevou a tensão.
Segundo Marcelo Nilo, o prédio está ocupado por policiais militares armados, levando risco e amedrontando os funcionários, que estão desde a ocupação da Casa sem trabalhar. O pedetista fez questão de ressaltar que não iria mais aceitar que a Assembleia servisse de guarita para as 11 pessoas que estavam com mandado de prisão decretada pela Justiça. “Precisamos devolver a tranquilidade às pessoas”, disse, ao lembrar que os policiais rebelados estão exibindo armas, aumentando a tensão no local.
O parlamentar disse ainda que o governador Jaques Wagner não havia sido informado da sua decisão, mas que ele teria que assumir o controle do Poder que administra. “Precisamos manter a relação harmônica entre os poderes, mas também de independência”. Na entrevista não ficou claro se os militares iriam invadir o prédio do Legislativo, caso o prazo determinado por ele não fosse cumprido.
Até a noite de ontem cerca de 300 policiais ainda permaneciam acampados na Assembleia. Durante o dia, eles chegaram a montar pula-pulas para que as famílias de algumas rebelados pudessem se divertir. Caso o prédio do legislativo não fosse desocupado até hoje, Nilo iria acionar a Justiça para ter o controle da AL de volta.
Publicada: 06/02/2012 01:39| Atualizada: 06/02/2012 01:37 Após se reunir por 20 minutos com o general Gonçalves Dias, designado pela presidente Dilma Rousseff para cuidar da segurança do Estado, o pedetista falou em entrevista à imprensa no quartel do Exército, na Mouraria, que caso a desocupação não fosse feita de forma voluntária, ficaria a cargo das Forças Armadas, o que elevou a tensão.
Segundo Marcelo Nilo, o prédio está ocupado por policiais militares armados, levando risco e amedrontando os funcionários, que estão desde a ocupação da Casa sem trabalhar. O pedetista fez questão de ressaltar que não iria mais aceitar que a Assembleia servisse de guarita para as 11 pessoas que estavam com mandado de prisão decretada pela Justiça. “Precisamos devolver a tranquilidade às pessoas”, disse, ao lembrar que os policiais rebelados estão exibindo armas, aumentando a tensão no local.
O parlamentar disse ainda que o governador Jaques Wagner não havia sido informado da sua decisão, mas que ele teria que assumir o controle do Poder que administra. “Precisamos manter a relação harmônica entre os poderes, mas também de independência”. Na entrevista não ficou claro se os militares iriam invadir o prédio do Legislativo, caso o prazo determinado por ele não fosse cumprido.
Nilo aproveitou para deixar claro também que “jogou a toalha” quanto às negociações. “Não vou dar espaço para foragidos da Lei ficarem armados dentro de um prédio público. Já são seis dias de manifestação”. Ele admitiu que esteve com Marco Prisco, líder do movimento policial, em três oportunidades e que houve intransigência por parte dos manifestantes. A tentativa era abrir um canal de negociação com os grevistas, mesmo sem o governo reconhecer o movimento. “Só não podermos começar essa semana com essa situação indefinida”.
Até a noite de ontem cerca de 300 policiais ainda permaneciam acampados na Assembleia. Durante o dia, eles chegaram a montar pula-pulas para que as famílias de algumas rebelados pudessem se divertir. Caso o prédio do legislativo não fosse desocupado até hoje, Nilo iria acionar a Justiça para ter o controle da AL de volta.
BANCADAS – Ontem, em comunicado divulgado à imprensa, a bancada de oposição e do PTN na Assembleia informaram que eram “totalmente contrárias” à utilização da força para a retirada dos policiais. Para os oposicionistas, o governo precisa aprofundar o diálogo com os líderes do movimento e esgotar todos os meios de negociação antes do uso da força. Os parlamentares afirmaram, ainda, que temem pela integridade física dos militares que estão na AL e dos soldados do Exército, caso haja uma invasão às dependências da Assembleia.
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