Família registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia de Viamão.
Menino sofre de doença rara e ganhou na Justiça direito de ter assistência.
Uma câmera escondida instalada por pais de um menino de oito anos flagrou a agressão de uma técnica de enfermagem na última terça-feira (14), em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. João Pedro sofre de uma doença genética rara e conquistou na Justiça o direito de receber assistência médica em casa. Nas imagens, enviadas pelo pai da criança ao VC no G1, a mulher aparece puxando o menino pelos cabelos. Em seguida, o joga na cama e puxa pelas pernas.
A mãe, Uliana Prates, chega ao quarto ao final da filmagem, alertada pelo choro de João Pedro. "Fiquei muito revoltada depois de ver as imagens. Eu não tinha percebido o que tinha ocorrido no instante", conta. A família instalou as câmeras no quarto do menino após notar hematomas frequentes e suspeitar da técnica em enfermagem, funcionária da empresa Essencial Care, contratada pelo estado para dar suporte a João Pedro.
"Ele nasceu com essa doença que os médicos chamam de translocação croossômica e passou por muito tempo em um hospital. Desde que saiu, necessita de cuidados especiais e por isso uma empresa especializada em atendimento domiciliar foi contratada", relata a mãe. A doença prejudica o desenvolvimento neurológico e motor do menino.
Na quarta-feira (15), os pais registraram ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia de Viamão. O delegado responsável pelo caso, Kleiton Freitas, disse que instaurou inquérito e que as intimações judiciais estão sendo preparadas. Contatada pelo G1, a Essencial Care divulgou nota afirmando que já foi intimada, mas que só se pronunciará após tomar conhecimento dos fatos do processo, quando "serão tomandas as medidas pertinentes".
O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) diz que recebeu por e-mail uma denúncia da mãe em dezembro, questionando as condições de trabalho dos profissionais da empresa. "A mãe não cita a agressão. A denúncia é prioridade de averiguação do Coren. Vamos apurar o caso", disse a coordenadora administrativa de fiscalização do Coren, Roberta Almeida.
Menino sofre de doença rara e ganhou na Justiça direito de ter assistência.
Uma câmera escondida instalada por pais de um menino de oito anos flagrou a agressão de uma técnica de enfermagem na última terça-feira (14), em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. João Pedro sofre de uma doença genética rara e conquistou na Justiça o direito de receber assistência médica em casa. Nas imagens, enviadas pelo pai da criança ao VC no G1, a mulher aparece puxando o menino pelos cabelos. Em seguida, o joga na cama e puxa pelas pernas.
A mãe, Uliana Prates, chega ao quarto ao final da filmagem, alertada pelo choro de João Pedro. "Fiquei muito revoltada depois de ver as imagens. Eu não tinha percebido o que tinha ocorrido no instante", conta. A família instalou as câmeras no quarto do menino após notar hematomas frequentes e suspeitar da técnica em enfermagem, funcionária da empresa Essencial Care, contratada pelo estado para dar suporte a João Pedro.
"Ele nasceu com essa doença que os médicos chamam de translocação croossômica e passou por muito tempo em um hospital. Desde que saiu, necessita de cuidados especiais e por isso uma empresa especializada em atendimento domiciliar foi contratada", relata a mãe. A doença prejudica o desenvolvimento neurológico e motor do menino.
Na quarta-feira (15), os pais registraram ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia de Viamão. O delegado responsável pelo caso, Kleiton Freitas, disse que instaurou inquérito e que as intimações judiciais estão sendo preparadas. Contatada pelo G1, a Essencial Care divulgou nota afirmando que já foi intimada, mas que só se pronunciará após tomar conhecimento dos fatos do processo, quando "serão tomandas as medidas pertinentes".
O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) diz que recebeu por e-mail uma denúncia da mãe em dezembro, questionando as condições de trabalho dos profissionais da empresa. "A mãe não cita a agressão. A denúncia é prioridade de averiguação do Coren. Vamos apurar o caso", disse a coordenadora administrativa de fiscalização do Coren, Roberta Almeida.
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