Rodeio de Porto Alegre mistura tradicionalismo e solidariedade
O evento doará grande quantidade de leite e alimentos ao Asilo Padre Cacique
O Rodeio Nacional da Cidade de Porto Alegre chega à sua 11º edição com caráter beneficente. Entre shows, bailes e atividades competitivas, haverá espaço para arrecadação de doações para o Asilo Padre Cacique. Cada participante da prova "Laço de Prenda", uma das categorias mais concorridas do evento, estará isenta de taxas de inscrição, mas deverá doar seis litros de leite longa vida, que serão destinados aos vovôs e vovós.
O 11º Rodeio Nacional de Porto Alegre também contribuirá com alimentos. Os tradicionalistas que desejarem acampar no parque durante o evento deverão fazer a doação de uma cesta básica. A soma será dividida entre o Asilo Padre Cacique e o Lar Santo Antônio dos Excepcionais.
As candidatas concorrem à competição que oferece o maior prêmio da América Latina e ainda colaboram com uma finalidade social. O mesmo acontece com os peões e prendas que desejam somente prestigiar a tradição riograndense. Segundo o Presidente da Comissão Organizadora do Rodeio, Cléber Quadros Vieira, não basta apenas cultivarmos as nossas raízes: fazer algo pela sociedade é igualmente importante. Por esta razão, as doações prestigiarão o Asilo Padre Cacique, um patrimônio histórico dos gaúchos.
- Não estamos visando lucros com o Rodeio, queremos celebrar a tradição e ajudar obras sociais tão honestas como o Asilo Padre Cacique. Todas as entidades deveriam ajudar, nos divertirmos, homenageamos o Rio Grande do Sul e ainda contribuímos para que instituições sociais continuem fazendo seu bonito trabalho - assinala Cléber.
O evento ocorre entre os dias 22 e 25 de março, no Parque Municipal Maurício Sirotsky Sobrinho. A programação conta com provas de tiro de laço, gineteadas, apresentações artísticas, shows de Luiz Marenco e Leonel Gomez, bailes tradicionalistas e muito churrasco.
O Asilo Padre Cacique é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 19 de junho de 1898 pelo Padre baiano Joaquim Cacique de Barros, que já naquele século realizava obras assistenciais.
Originalmente foi concebido para abrigar mendigos. Hoje abriga 150 idosos entre homens e mulheres, sendo que em torno de 40% não têm nenhum vínculo familiar e, por essa razão, dependem de uma relação afetiva com os funcionários e com os voluntários da Instituição, que atualmente é presidida pelo advogado Edson Brozoza. O Asilo objetiva proteger e incluir socialmente os idosos, estimulando sua vida social e emocional, oferecendo-lhes condições dignas de convivência.
Outras informações sobre o Asilo podem ser obtidas no site www.asilopadrecacique.com.br.
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