Tribunal do Pará manda prender militares por massacre dos Carajás
Por Eduardo SimõesSÃO PAULO, 7 Mai (Reuters) - O Tribunal de Justiça do Pará determinou nesta segunda-feira a prisão de dois militares condenados por envolvimento no massacre de Eldorado dos Carajás, como ficou conhecido o confronto que deixou 19 sem-terra mortos numa estrada do Estado em 1996.
O coronel da Polícia Militar paraense Mário Colares Pantoja foi condenado a 258 anos e o major da PM José Maria Pereira de Oliveira, a mais de 158 anos. Pantoja já se entregou e foi preso pelas autoridades paraenses, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Ao determinar a prisão dos militares, o juiz Edmar Pereira considerou que houve "exaurimento das vias recursais perante o Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal" e que, desta forma, Pantoja e Oliveira deveriam ser presos, segundo o site do tribunal do Pará.
Os dois recorriam das sentenças condenatórias em liberdade graças a habeas corpus obtidos na Justiça.
Pantoja comandou a tropa que abriu fogo contra os cerca de 1.500 sem-terra que bloqueavam a rodovia PA-150, na região de Eldorado dos Carajás, em abril de 1996. No confronto, 19 sem-terra foram mortos e outros 70 ficaram feridos.
Na época, Oliveira comandava a companhia de policiamento de Parauapebas, e Pantoja era chefe do 4o Batalhão da PM em Marabá.
Opinião do JPV Imprenssa Livre:
O massacre dos Carajás ficou conhecido mundialmente com o Uso Exagerado da Força e ainda o Excesso de Vioencia causado pela PM- do Pará.
As Imagens são pesquisas no Google
pela Redação do JPV.
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