JPV-Imprenssa Livre-Revista Rainha-Missão

Chamados para a Missão            http://www.pallotti.com.br/rainha/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=1         Pe. José Longen | Diocese de Joinville (SC) A imigração europeia de alemães, italianos e poloneses influenciou muito as vocações católicas para a Igreja do Brasil, em geral, e, especialmente, em Santa Catarina. Os imigrantes traziam seus próprios capelões, seelsorger (cura d'almas), pois sabiam que na “América” não teriam assistência religiosa sem eles. As ordens e congregações religiosas construíram suas “casas” próprias: Franciscanos, Salesianos, Missionários da Consolata, Vicentinos, Maristas, Irmãs de Madre Paulina, Monjas Bernardinas, Irmãs Catequistas, Irmãs de Angelina, SCJ de Corupá... Criaram condições para um bom “pastoreio das vocações”: tinham casas de formação, sabiam para onde enviar os vocacionados, tinham uma “missão” a cumprir (nas missões, em paróquias, em hospitais, nos seminários). As famílias dos imigrantes tinham consciência da necessidade de rezar e colaborar com os religiosos: eram famílias católicas e praticantes com fortes laços de parentesco e vida comunitária (ser padre ou freira como os tios e os primos, como os vigários). Religiosos com o “carisma” de chamar e enviar: Pe. Eduardo Summermatter de Taió/SC, Pe. Francisco Spãht de Rio do Sul/SC, Madre Paulina de Nova Trento/SC, Irmãs de Rodeio/SC, Pe. Rodolfo Komorek de Luis Alvez/SC e outros. As paróquias celebravam festivamente as “primícias” e as profissões religiosas; incentivavam novas vocações; além de “sacrifícios” enormes ajudando nas obras dos religiosos como hospitais, seminários, igrejas, escolas etc. Vocações para o clero diocesano – Quando Joinville foi elevada à Diocese, em 1927, havia só três padres seculares e dois seminaristas diocesanos. Apareciam vocações, mas havia dificuldade em colocá-las no seminá¬rio de Azambuja (Brusque/SC), pertencente a Florianópolis. Por isso, Dom Pio de Freitas, primeiro Bispo de Joinville, pensou logo num seminário diocesano... e foi construído o Colégio dos Padres no Morro dos Monos, na época município de Araquari, hoje município de São João do Itaperiú, bem na porta de entrada do “celeiro” vocacional: Luis Alves e Massaranduba. Infelizmente, o Colégio dos Padres não deu certo... fechou em 1940 e foi vendido. Dez anos depois (1946), Dom Pio reabriu o seminário diocesano em Ribeirão Grande (hoje município de Salete(SC), inaugurado no dia 19 de setembro de 1949. Padre Eduardo Summermatter “Vigário de Taió”, conhecido como Gigas (gigante), com seu carisma missionário e vocacional foi o grande incentivador do novo seminário, levando centenas de seminaristas e moças para as diversas congregações e para os seminários. A vida dos jovens e formadores nos colégios e seminários estava baseada nas seguintes dimensões: formação cristã sólida; espiritualidade séria; disciplina adequada; estudo atualizado; trabalho responsável e vida comunitária. Enfim, a semente-anseio dos colonos imigrantes italianos, poloneses e alemães de Luis Alves e Massaranduba frutificou em vocações: bispos, padres, diáconos, irmãs, irmãos, missionários(as) e centenas de jovens para os seminários e colégios religiosos. Na seqüência, o leitor poderá conhecê-los na pesquisa que tenho feito − como sacerdote também nascido em Luis Alves. Obviamente, alguns aqui citados já faleceram e outros deixaram a vida sacerdotal e religiosa. Também quero agradecer ao convite feito para a publicação de tal pesquisa nesta nobre Revista pelo meu sobrinho, Pe. Edgar Xavier Ertl, vice-reitor provincial dos Palotinos da Província de Santa Maria/RS. Obrigado !http://www.pallotti.com.br/rainha/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=1 Confira abaixo a lista com todos os nomes LEIA MAIS...