Hospital de Viamão fará reforma na emergência
Espaço não terá restrição de atendimento durante as obras
Espaço não terá restrição de atendimento durante as obras
A partir de janeiro, o Hospital de Viamão passará a contar com dois plantonistas para o setor de traumato-ortopedia. Na mesma época, a emergência será contemplada com uma reforma física e operacional. As mudanças fazem parte do acordo firmado entre o Instituto de Cardiologia, gestor do Hospital de Viamão, e a Secretaria Estadual de Saúde (SES), há um mês.
“O Hospital de Viamão, único do município, passou por uma crise financeira em 2006. Então assumimos a gestão e nesses seis anos identificamos as carências da comunidade. Oferecíamos serviços de gineco-obstetrícia, clínica geral, pediatria, cirurgia e unidade intensiva no bloco cirúrgico. Neste ano, em parceria com o governo estadual, estudamos a demanda e inauguramos os serviços de traumato-ortopedia, neurocirurgia e neurologia”, explica Alberto Beltrame, superintendente-geral do Instituto de Cardiologia.http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=110461
Para ele, essas áreas eram das mais requisitadas pelos pacientes por conta dos acidentes de trânsito na rodovia ERS-040, que corta a cidade. Beltrame diz que, desde novembro, quando o setor começou a trabalhar, nenhum cidadão que procurou este atendimento precisou ser transferido para a Capital. “Isso antes podia levar até três dias. Uma criança quebrava o braço e ficava esperando para ir para outro lugar. Desde o dia 1 de dezembro estamos atendendo em sistema 24h, sendo que a partir de 1 de janeiro a previsão é de termos dois plantonistas na traumato.”
Conforme a assessoria do governo gaúcho, o acordo prevê repasse no valor total de R$ 36,4 milhões, sendo que R$ 23,5 milhões são oriundos do Palácio Piratini e o restante é verba do Ministério da Saúde. A instituição também receberá a parcela única de R$ 645,2 mil do teto federal de assistência, com recursos provenientes da União.
Já o Hospital de Viamão terá que suprir a falta de referência para internação de usuários de crack e álcool. “Aumentamos o número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para 142. Dos novos, 18 são para os usuários de drogas, dois para UTI (eram oito), e 22 para neurologia e traumatologia”, observa Beltrame.
O termo do contrato também inclui uma avaliação mensal de metas físicas, o que possibilitará a ampliação do quantitativo de procedimentos e a qualificação do atendimento. Conforme o combinado, a administração do hospital fará uma reforma na emergência. O espaço será readequado para humanizar o serviço e separar a ala pediátrica da de adultos. “Hoje, é tudo misturado. Uma criança de cinco anos no colo da mãe assistia a chegada de um acidentado ou baleado na sala de espera comum.”
A obra contemplará a criação de um ambiente específico para a traumato-ortopedia. Aos poucos, o hospital iniciará o sistema de classificação de risco para priorizar o atendimento por gravidade, com o uso das futuras salas vermelha (maior gravidade), amarela, verde, azul (menor risco, para pacientes quase eletivos). A média de atendimento na emergência é de 4.500 pacientes/mês. O Instituto de Cardiologia espera que o número seja acrescido de 700 pessoas por conta da traumatologia e da neurologia.
“O custo do hospital era de quase R$ 2 milhões por mês e vai para pouco menos de R$ 3 milhões. Ele custa R$ 70 mil/dia. O déficit vinha sendo de R$ 800 mil/mês. É insuportável e comprometia a qualidade dos serviços. Fizemos um contrato em que o Estado nos dá alguns incentivos para implantar os serviços. Este é um hospital filantrópico, mas na prática é 92% SUS. A SES repassará uma parte fixa que deve dar em torno de R$ 2 milhões. A parte variável deve chegar a R$ 1 milhão. Os incentivos são fixos porque precisamos deles. A variável recebemos por procedimento, baseado no número de cirurgias e de internações de UTI. Pretendemos cumprir a meta integralmente e, portanto, receber os R$ 3 milhões por mês.”
“O Hospital de Viamão, único do município, passou por uma crise financeira em 2006. Então assumimos a gestão e nesses seis anos identificamos as carências da comunidade. Oferecíamos serviços de gineco-obstetrícia, clínica geral, pediatria, cirurgia e unidade intensiva no bloco cirúrgico. Neste ano, em parceria com o governo estadual, estudamos a demanda e inauguramos os serviços de traumato-ortopedia, neurocirurgia e neurologia”, explica Alberto Beltrame, superintendente-geral do Instituto de Cardiologia.http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=110461
Para ele, essas áreas eram das mais requisitadas pelos pacientes por conta dos acidentes de trânsito na rodovia ERS-040, que corta a cidade. Beltrame diz que, desde novembro, quando o setor começou a trabalhar, nenhum cidadão que procurou este atendimento precisou ser transferido para a Capital. “Isso antes podia levar até três dias. Uma criança quebrava o braço e ficava esperando para ir para outro lugar. Desde o dia 1 de dezembro estamos atendendo em sistema 24h, sendo que a partir de 1 de janeiro a previsão é de termos dois plantonistas na traumato.”
Conforme a assessoria do governo gaúcho, o acordo prevê repasse no valor total de R$ 36,4 milhões, sendo que R$ 23,5 milhões são oriundos do Palácio Piratini e o restante é verba do Ministério da Saúde. A instituição também receberá a parcela única de R$ 645,2 mil do teto federal de assistência, com recursos provenientes da União.
Já o Hospital de Viamão terá que suprir a falta de referência para internação de usuários de crack e álcool. “Aumentamos o número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para 142. Dos novos, 18 são para os usuários de drogas, dois para UTI (eram oito), e 22 para neurologia e traumatologia”, observa Beltrame.
O termo do contrato também inclui uma avaliação mensal de metas físicas, o que possibilitará a ampliação do quantitativo de procedimentos e a qualificação do atendimento. Conforme o combinado, a administração do hospital fará uma reforma na emergência. O espaço será readequado para humanizar o serviço e separar a ala pediátrica da de adultos. “Hoje, é tudo misturado. Uma criança de cinco anos no colo da mãe assistia a chegada de um acidentado ou baleado na sala de espera comum.”
A obra contemplará a criação de um ambiente específico para a traumato-ortopedia. Aos poucos, o hospital iniciará o sistema de classificação de risco para priorizar o atendimento por gravidade, com o uso das futuras salas vermelha (maior gravidade), amarela, verde, azul (menor risco, para pacientes quase eletivos). A média de atendimento na emergência é de 4.500 pacientes/mês. O Instituto de Cardiologia espera que o número seja acrescido de 700 pessoas por conta da traumatologia e da neurologia.
“O custo do hospital era de quase R$ 2 milhões por mês e vai para pouco menos de R$ 3 milhões. Ele custa R$ 70 mil/dia. O déficit vinha sendo de R$ 800 mil/mês. É insuportável e comprometia a qualidade dos serviços. Fizemos um contrato em que o Estado nos dá alguns incentivos para implantar os serviços. Este é um hospital filantrópico, mas na prática é 92% SUS. A SES repassará uma parte fixa que deve dar em torno de R$ 2 milhões. A parte variável deve chegar a R$ 1 milhão. Os incentivos são fixos porque precisamos deles. A variável recebemos por procedimento, baseado no número de cirurgias e de internações de UTI. Pretendemos cumprir a meta integralmente e, portanto, receber os R$ 3 milhões por mês.”
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