03/04/2013 - 13h30
O "desafio mais crítico" da saúde pública no Brasil, atualmente, é a falta de médicos, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele participa nesta quarta-feira, 03 de abril, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília.
"Não se faz saúde sem médico perto da população e formado com qualidade", comentou o ministro.
Segundo ele, a média no País é de 1,8 médicos por mil habitantes. Na Inglaterra, que tem o segundo maior sistema público de saúde após o Brasil, são 2,7 médicos por mil habitantes, com meta de chegar a 3,2 nos próximos 10 anos.Padilha defendeu a contratação de médicos estrangeiros, como fazem vários países. “Sair de 1,8 para 2,7 demora 20 anos", estimou o ministro.
Além de aumentar a quantidade de médicos, o ministro disse que é preciso ampliar o número de vagas em locais onde há maior necessidade.Ele lembrou que o governo já vem adotando medidas nesse sentido, como o desconto na dívida do Fies para quem trabalhar optar pelo SUS em áreas mais carentes ou se formar em especialidades com maior demanda.
Durante a audiência, manifestantes ocuparam o plenário com cartazes pedindo atenção para as vítimas do crack. Eles pedem a aprovação do Projeto de Lei 7663/10, que altera a Lei Antidrogas e prevê a internação compulsória de dependentes.
A audiência com o ministro da Saúde - promovida pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Defesa do Consumidor - continua no Plenário 2.
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Fonte: Agência Câmara de Notícias
O "desafio mais crítico" da saúde pública no Brasil, atualmente, é a falta de médicos, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele participa nesta quarta-feira, 03 de abril, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília.
"Não se faz saúde sem médico perto da população e formado com qualidade", comentou o ministro.
Segundo ele, a média no País é de 1,8 médicos por mil habitantes. Na Inglaterra, que tem o segundo maior sistema público de saúde após o Brasil, são 2,7 médicos por mil habitantes, com meta de chegar a 3,2 nos próximos 10 anos.Padilha defendeu a contratação de médicos estrangeiros, como fazem vários países. “Sair de 1,8 para 2,7 demora 20 anos", estimou o ministro.
Além de aumentar a quantidade de médicos, o ministro disse que é preciso ampliar o número de vagas em locais onde há maior necessidade.Ele lembrou que o governo já vem adotando medidas nesse sentido, como o desconto na dívida do Fies para quem trabalhar optar pelo SUS em áreas mais carentes ou se formar em especialidades com maior demanda.
Durante a audiência, manifestantes ocuparam o plenário com cartazes pedindo atenção para as vítimas do crack. Eles pedem a aprovação do Projeto de Lei 7663/10, que altera a Lei Antidrogas e prevê a internação compulsória de dependentes.
A audiência com o ministro da Saúde - promovida pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Defesa do Consumidor - continua no Plenário 2.
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Casos de dengue devem aumentar em 2013, afirma Ministério da Saúde
O secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Jarbas Barbosa, disse que a incidência da doença terá alta, mas permanecerá abaixo dos anos anteriores; em 2012, foram registrados 167.279 casos
Fonte: Agência Câmara de Notícias
BRASÍLIA - A incidência de casos de dengue neste ano deverá ser um pouco maior do que a do ano passado, disse nesta quarta-feira, 3, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. "Quando fecharmos em maio, deveremos ficar um pouco acima dos números do ano passado, mas uns 60% abaixo dos casos registrados em 2010", disse Barbosa, que acompanhou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em audiência na Câmara.
Durante a exposição que fez na Câmara, Padilha mostrou os números da dengue de 2010 até agora. Naquele ano, foram registrados 579.818 casos confirmados. Em 2011, foram 303.526 casos; em 2012, 167.279. Neste ano, segundo os dados do Ministério da Saúde, já foram registrados 635.161 casos suspeitos, que deverão cair para menos de 200 mil, segundo o Ministério da Saúde.
O número de óbitos por dengue foi reduzido substancialmente. Em 2010, foram confirmados 7.804 casos graves de dengue no País, com 306 mortes; em 2011, 5.361 e 236 mortes; em 2012, 1.316 e 102 mortes e, neste ano, 1.243, que resultaram em 108 óbitos.
Na exposição que fez na Câmara, Padilha disse que o governo vem desenvolvimento estudos para fabricar uma vacina contra a dengue, experiência com mosquitos transgênicos, cujos machos são estéreis, o que evitaria a reprodução, "além de cuidar melhor das pessoas suspeitas de terem contraído dengue".
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