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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Lula e Dilma tentaram golpe de Estado JPV-Imprenssa Livre -Denúncia



POLITICA 20/04/2016 ÀS 12:51 - ATUALIZADO EM 20/04/2016 ÀS 13:03
ESPECIAL - COMO O
 COMANDANTE VILLAS BÔAS IMPEDIU
 UM GOLPE DE ESTADO
 DO PT E DE DILMA
Sem sair um milímetro sequer de suas atribuições funcionais
as Forças Armadas abortaram o golpe do Estado de Defesa
 e impediram a geração de um clima de pré-Guerra Civil.


No dia 23 de março deste ano o senador Ronaldo Caiado, 
do Democratas de Goiás, vinha a público com uma notícia bombástica. Dilma estaria pensando em decretar Estado de Defesa
A notícia foi recebida basicamente de duas maneiras nas redes sociais. 
De um lado, alguns acusavam o senador de estar criando alarmismo de maneira desnecessária. Já outros, especialmente extremistas de direita e defensores da intervenção militar, chamavam o Comandante do Exército, 
General Villas Bôas de covarde, traidor, carreirista e mais um monte de outros xingamentos. Ato contínuo, o senador Aécio Neves, do PSDB,
 tratou de deixar claro que Caiado não estava blefando.
 O petismo realmente tinha planos golpistas.
Este Sul Connection esteve em Brasília no domingo do impeachment 
e passou toda a segunda-feira por lá.
 E então apuramos os desdobramentos das denúncias 
de Caiado e Aécio e o papel que Villas Bôas 
os militares desempenharam durante a crise.
 Antes de prosseguirmos, faça-se justiça: 
sem fugir um único milímetro de suas atribuições funcionais, 
sem conspirar e respeitando rigorosamente a Constituição, 
o Comandante do Exército, liderando as Forças Armadas, 
foi um verdadeiro herói da jovem democracia brasileira.
 Se um dia o leitor desta reportagem encontrar Villas Bôas por aí, 
bata continência e palmas para o nosso comandante. Ele merece.
Segundo o que apuramos, tanto Caiado quanto Aécio
 foram informados pelo próprio Comando do Exército da manobra 
que se preparava intra-muros no Palácio do Planalto. 
Foram informados justamente para que colocassem a boca no trombone
 e esvaziassem politicamente qualquer tentativa neste sentido. 
Ato contínuo, Villas Bôas chamou à Brasília os comandantes 
das quatro regiões militares e realizou 
uma reunião de emergência do Alto Comando. 
Ele explicou o que se passava
 e pediu apoio aos seus comandados para ir até o governo 
e informar que as Forças Armadas brasileiras não aceitariam 
qualquer ordem que considerassem absurda.
Villas Bôas teve o apoio de seus comandados.
 E juntos, fardados, foram todos falar com o Ministro da Defesa,
 o comunista Aldo Rebelo.
Aldo foi informado de que o Regimento Militar era muito claro. 
Ordem absurda não se cumpre. E mais.
 É dever de todo militar dar voz de prisão
 a quem ousa expedir qualquer tipo de ordem absurda.
 Recado mais claro, impossível.
Aldo foi à Dilma e informou que não haveria 
qualquer apoio para o Estado de Defesa.
Após abortarem os planos de Dilma, 
os militares ainda promoveram dois almoços 
no Comando do Exército em Brasília, 
tendo Villas Bôas como anfitrião. 
Um com o senador Ronaldo Caiado.
 E outro com o senador Aécio Neves. 
Ambos foram orientados a entrarem pela porta da frente do Comando,
 sem qualquer medida para ocultar a reunião. 
O recado foi claro: ninguém estava conspirando e nem fazendo nada de ilegal.
 Não havia motivo para se esconder. 
Igualmente claro foi o recado compreendido pelo governo:
 as Forças Armadas brasileiras não adeririam a qualquer tipo de golpismo.
Este Sul Connection fez questão de registrar 
como o impeachment pôde chegar ao seu fim de forma pacífica e serena, 
sem qualquer golpismo, 
em respeito à história e à biografia de Villas Bôas.
Injustamente atacado nas redes sociais,
 o general manteve a serenidade
 e nunca demonstrou qualquer disposição para bater boca
 com fanáticos de qualquer viés.
 Cumpriu sua missão militar e institucional. 
Ajudou a preservar nossa jovem democracia e as nossas instituições.
 Merece todo o nosso reconhecimento.

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