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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A Esquerda da Ditadura,ainda é pior...Palocci ainda vive...(politicamente)

15/02/11 - 00:00 > SALÁRIO MÍNIMO
Governo e PT prometem punir os "infiéis" com expulsão



Abnor Gondim
Brasília - O governo federal e o PT exigem total fidelidade na votação do salário mínimo, marcada para amanhã na Câmara dos Deputados, sob ameaça de punir, com retaliações e até expulsão, os deputados aliados que votarem em propostas de valores superiores aos R$ 545, apresentados em projeto de Lei. Toda a mobilização está sendo feita pelo Planalto e pelo PT, principal partido da base aliada, para assegurar a primeira vitória do governo Dilma Rousseff. Apesar de a Força Sindical começar a enviar 500 militantes a Brasília, a partir de hoje, por um aumento para R$ 560, o PT acredita em votos suficientes para aprovar o valor de R$ 545. O DEM espera o apoio do PMDB, PV, PSB e PDT para a proposta de R$ 560.



De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ao qual a presidente Dilma terceirizou a condução política de seu governo, a hora é de jogar duro para mostrar força. "Se não for assim estaremos sob pena de perder o controle político de uma base voraz e em permanente disputa por espaços na estrutura estatal", advertiu o ministro. Os deputados que forem contra serão considerados "dissidentes", alertou ontem o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP). "Quem votar contra os R$ 545 será considerado dissidente, pois essa fórmula já garante um ganho real para os trabalhadores", afirmou.



Vaccarezza pretende calcular hoje, durante almoço com o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), em Brasília, possíveis dissidências na base aliada durante a votação do mínimo. "A reunião será com os líderes dos partidos da base aliada para que possamos ter um quadro melhor da situação do mínimo", afirmou Alves. Pelas contas, do Planalto, a vitória da proposta de R$ 545 deve ocorrer por 350 votos. "Queremos que a base vote unida", disse Vaccarezza.



Convencida pelos líderes de que será possível aprovar a proposta do governo de reajustar o mínimo para R$ 545, a presidente abandonou a ideia aventada por alguns parlamentares de elevar o mínimo para R$ 560. A decisão, segundo o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi tomada na reunião de coordenação política, realizada na manhã de ontem no Palácio do Planalto. "É a conta possível para o governo, o mínimo de R$ 545 e o reajuste da tabela do Imposto de Renda em 4,5%", afirmou Jucá.



Para tentar provar que não haverá dissidentes na base, Vaccarezza indicou Vicentinho (PT-SP), ex-sindicalista e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), um dos braços sindicais do PT, como relator da proposta. Vicentinho disse que dará parecer favorável ao projeto, que além de fixar o valor de R$ 545, define a política de valorização do mínimo até 2015.



"O governo está confiante em relação à aprovação do reajuste do salário mínimo. Foi o que", disse o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio Oliveira, após a reunião de coordenação política do governo. Ele aposta que a maioria dos partidos e líderes irá concordar que o valor de R$ 545 é a melhor opção. "Acreditamos que aliados não faltarão ao país". O ministro descartou qualquer possibilidade de derrota sobre o valor pretendido pelo governo: "Não existe plano B", disparou.



Isolamento de Paulinho

O principal temor da presidente Dilma é que seus aliados ajudem a aprovar um mínimo de R$ 560. O valor foi articulado pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que inicialmente brigava por R$ 580. Já os partidos de oposição defendem reajustes maiores. Ele disse que as centrais sindicais vão promover uma manifestação pelos R$ 560 na próxima quarta-feira, dia agendado para votação do projeto de reajuste do mínimo. A respeito das retaliações prometidas pelo governo, o deputado disse que não indicou ninguém para "carguinhos" no governo federal. A estratégia do governo conseguiu isolar Paulinho da Força.



O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que ocupa cargo da cota do PDT, vai defender junto aos 26 deputados do partido a proposta do governo. O DEM quer R$ 565 e o PSDB, R$ 600, mas ambos aceitam apoiar a emenda dos R$ 560. A bancada do PSDB na Câmara dos Deputados promete demonstrar, hoje, que o valor defendido pelo partido na campanha eleitoral de 2010 não afetará as contas da União se forem feitos ajustes nos gastos do governo.



Para isso, os tucanos convocaram um dos principais consultores econômicos do ex-governador José Serra, o economista Geraldo Biasoto Junior, para expor no plenário da Casa a possível viabilização do mínimo no valor de R$ 600. O foco da apresentação deve ser o aumento das despesas do governo entre 2008 e 2010.

Opinião do JPV:
Isto é uma vergonha,o congresso perdeu a autônomia,o senado com o controle de Sarney idem,
Isto não é mais uma Democracia,já não bastou o caso dos mensalões,do José Dirceu do PT,agora novamente o trafici de Influência por troca de cargos de funções gratificadas ou seja só muda o nome pois a receita de Mensalão é a mesma,partidos vendidos,cartas marcadas,isto  chega a dar um nojo em qualquer um que goste ainda de politica que gosta e ama a Democracia...
Vamos todos nos manifestar,vamos via Internet fazer a maior Revolução,vamos empurrar o Judiciário a tomar conta,promotores,Juizes ,procuradores,vamos cutucar a imprenssa (grande Mídia)a divulgar isto tudo,na tv,no rádio e nos jornais impressos e na web... 
Todos estes estão contra ti,contra o salério mínimo,contra o resgate da dignidade...
Vamos divulgar os nomes,queremos o voto aberto...Transparência...


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