Protestos na Líbia já deixaram 84 mortos, diz ONG
Apenas no hospital de Benghazi, 35 mortes foram registradas
selo
O número de pessoas mortas em três dias de protestos contra o governo da Líbia já chegou a 84, segundo a organização internacional Human Rights Watch, com sede em Nova York. O principal foco das manifestações contra o líder líbio, Muammar Khadafi, foi a segunda maior cidade do país, Benghazi, onde 35 mortes foram registradas em apenas um hospital.
A mídia estatal advertiu sobre retaliações contra os críticos de Khadafi, que está no poder desde 1969.
Serviços de internet e energia elétrica foram cortados em algumas áreas do país após o início dos protestos. As forças de segurança líbias abriram fogo contra manifestantes em Benghazi na sexta-feira quando eles se aproximaram de um local usado pelo coronel Khadafi quando visita a cidade, localizada a cerca de mil quilômetros da capital, Trípoli.
Serviços de internet e energia elétrica foram cortados em algumas áreas do país após o início dos protestos. As forças de segurança líbias abriram fogo contra manifestantes em Benghazi na sexta-feira quando eles se aproximaram de um local usado pelo coronel Khadafi quando visita a cidade, localizada a cerca de mil quilômetros da capital, Trípoli.
Segundo relatos de órgãos de mídia e a contabilização da Human Rights Watch (HRW), o hospital Al-Jala, na cidade, recebeu os corpos de 35 pessoas mortas pela repressão aos protestos.
Corpos ensaguentados
Em um comunicado publicado na internet, a HRW afirmou que houve protestos também em pelo menos outras quatro cidades no leste do país na sexta-feira – Al-Bayda, Ajdabiya, Zawiya e Darnah – mesmo após a morte de alguns manifestantes em protestos nos dias anteriores.
Imagens gravadas em Al-Bayda mostravam corpos ensaguentados em um necrotério e manifestantes ateando fogo a um prédio do governo local e demolindo uma escultura do “livro verde”, que representa a ideologia de Khadafi.
Em Darnah, ao leste de Al-Bayda, delegacias de polícia teriam sido desocupadas após os protestos. Um jornal de propriedade de um dos filhos de Khadafi afirmou que manifestantes lincharam dois policiais na cidade. Um manifestante disse à BBC que soldados estavam mudando de lado em algumas áreas e passaram a apoiar os protestos.
“Os soldados dizem que somos cidadãos deste país e que não podem combater seus cidadãos”, disse. “Respeitamos nosso povo, não precisamos lutar contra eles”, afirmou. Não foram registrados até agora grandes protestos contra o governo na capital do país, Trípoli, onde manifestantes pró-Khadafi vêm realizando atos em apoio ao líder.
Mudanças no governo
Em meio à repressão aos protestos, o jornal semi-independente Quryna relatou que o governo faria mudanças em muitos cargos do executivo e descentralizaria e restruturaria o governo.Não havia uma menção aos protestos como catalisadores das mudanças. O jornal pró-governo Al-Zahf Al-Akhdar havia advertido antes que que as autoridades responderiam “violentamente e contundentemente” aos protestos.
“O poder do povo, a Jamahiryia (termo em árabe para designar o sistema de governo adotado pela Líbia, chamado ‘Estado das Massas’), a revolução e o coronel Khadafi são linhas vermelhas, e aqueles que as tentarem cruzar ou chegar próximos dessas linhas são suicidas brincando com fogo”, afirmou o jornal.
As manifestações líbias são parte da onda de levantes pró-democracia no mundo árabe e muçulmano, que já derrubou governantes na Tunísia e no Egito e se espalhou por países como Bahrein, Argélia, Iêmen e Irã. Mas analistas dizem que a situação no país é diferente da situação no Egito ou na Tunísia, porque Khadafi teria as grandes receitas com petróleo para conter os problemas sociais e tem uma alta popularidade em todo o país, apesar de ser menos popular na região de Cyrenaica, onde está Benghazi.
Opinião jpv - Imprenssa Livre
Já é hora deste Sanguinário e ditador do Kadhafi deixar o povo da Líbia livre,
o mundo todo deve apoiar as manifestações pois este cara é mais bandido,mandou atirar no povo e passar por cima sem negociações,não quer largar o poder do petróleo e o povo de lá passando uma miséria,agora sim os Americanos(USA)devem aproveitar para uma ofensiva contra este calhorda eaí Obama vai fazer algo ou vai assistir com a Bunda sentada da Casa Branca a Carnificina,ou Obama agora vira um herói para os submergidos que lutam pela liberdade no mundo Arabe ou fica na História como uma grande Piada mais uma Utopia...