Jornalista brasileiro foi encapuzado e levado por quatro homens
O repórter brasileiro Andrei Netto,
do jornal O Estado de S. Paulo, libertado hoje (10) na Líbia, foi encapuzado e preso por quatro homens na última quarta-feira (2) na região de Zawiya. As informações foram repassadas pela mulher do jornalista ao Estado de S. Paulo. Segundo ela, Netto foi levado para uma base militar, onde ficou por oito dias em uma cela. A direção do jornal ainda não conseguiu falar com o repórter.
As informações obtidas pelo jornal até agora foram conseguidas indiretamente pela esposa e pela embaixada brasileira na Tunísia. Por causa de problemas nas comunicações da Líbia, o jornal está sem comunicação com o jornalista na tarde de hoje.
Segundo informações da direção do jornal, Netto entrou no país pela fronteira da Tunísia e estava tentando regularizar sua condição no país no momento da prisão. A alegação para prendê-lo foi a de que não preencheu um documento corretamente.
“Quando ele estava tentando regularizar a sua situação, quatro homens chegaram e o encapuzaram”, disse a editora executiva do jornal, Luciana Constantino.
Netto foi libertado na tarde de hoje na Líbia. Neste momento, ele está na casa do embaixador brasileiro na Líbia, George Ney de Souza Fernandes, e passa bem. Segundo informações transmitidas ao Estado de S. Paulo por sua mulher, o repórter não foi torturado no período em que esteve preso.
Da Agência Brasil
REUTERS
O jornalista brasileiro Andrei Netto, repórter do jornal O Estado de S. Paulo, foi libertado na Líbia nesta quinta-feira, informou o veículo em sua página na Internet.
De acordo com o jornal, Netto encontra-se na casa do embaixador brasileiro em Trípoli, George Ney de Souza Fernandes, após oito dias de prisão na cidade de Sabratha, a 60 quilômetros da capital, Trípoli.
Ele foi capturado por tropas leais ao líder líbio Muammar Gaddafi. Netto está bem de saúde e deve deixar a Líbia na sexta-feira, informa o jornal, que havia perdido todo o contato direto com Netto, enviado ao país para cobrir a crise líbia. No período em que esteve preso, o jornalista ficou sem qualquer contato com o exterior, acrescentou.
Mais cedo, o porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena, informou que a presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro interino das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, que tomasse "providências urgentes" para que fossem garantidas a integridade física e a libertação do repórter.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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