Otan quer mais aviões para bombardear Líbia
Publicado em 15 de abril de 2011
Rebeldes líbios disparam contra as forças de Kadafi; eles denunciaram a morte de 23 civis na cidade de Misrata
FOTOS: REUTERS
FOTOS: REUTERS
MATÉRIAS RELACIONADAS
Coalizão não consegue conter a ampla ofensiva terrestre das forças do ditador Kadafi, que força o recuo dos insurgentes
Trípoli. O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, afirmou, ontem, que os aliados precisam de mais "alguns poucos" aviões de combate para bombardear objetivos terrestres em sua operação contra as forças do regime do ditador líbio Muammar Kadafi.
A Otan assumiu o comando da operação militar na Líbia, que visa impor uma zona de restrição aérea e impedir os ataques das forças de Kadafi contra civis e os rebeldes oposicionistas. Quase um mês após seu início, em 19 de março, as forças da coalizão conseguiram impedir os voos dos aviões militares de Kadafi, mas não contiveram sua ampla ofensiva terrestre, que força o recuo dos rebeldes no leste do país.
"No conjunto, a Otan tem os ativos necessários para desenvolver a missão na Líbia, mas necessita de alguns caças com mais capacidade para atacar com precisão as unidades de Kadafi que se escondem em regiões povoadas evitando baixas civis", disse Rasmussen, em Berlim, onde ocorreu uma cúpula dos chanceleres dos países envolvidos na intervenção.
Rasmussen ressaltou, contudo, que o comandante supremo da Otan, almirante americano James Stavridis, está contente com as forças à sua disposição e precisa apenas de "algumas poucas" aeronaves de ataque de alta precisão.
O líder da Otan não deu mais detalhes, mas fontes ligadas à aliança atlântica disseram que as aeronaves não são os aviões antitanques A-10 ou as aeronaves militares AC-130. Nesta semana, o ministro de Defesa francês, Gerard Longuet, disse que apenas estas aeronaves, de posse exclusiva dos Estados Unidos, seriam capazes de romper o impasse militar no país.
Um oficial da Otan disse na quarta-feira, em condição de anonimato, que a Otan precisa de mais cerca de dez aeronaves para conduzir os ataques diários na Líbia. Ele listou Itália, Suécia, Espanha e Holanda como países que poderiam fazer mais para ajudar.
Estados Unidos
Em Berlim, na Alemanha, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que o seu país apoiará "com firmeza" a operação da Otan até a queda de Kadafi.
No entanto, ela rejeitou o pedido da França e retomar seus bombardeios contra alvos da Líbia. "Os Estados Unidos continuarão na mesma linha, ou seja, fornecendo aviões de forma pontual", afirmou o chanceler francês Alain Juppé. Washington liderou inicialmente a ofensiva internacional contra as forças de Kadafi, mas se retirou para o segundo plano no início do mês, desejando evitar um novo conflito no exterior.
Trípoli. O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, afirmou, ontem, que os aliados precisam de mais "alguns poucos" aviões de combate para bombardear objetivos terrestres em sua operação contra as forças do regime do ditador líbio Muammar Kadafi.
A Otan assumiu o comando da operação militar na Líbia, que visa impor uma zona de restrição aérea e impedir os ataques das forças de Kadafi contra civis e os rebeldes oposicionistas. Quase um mês após seu início, em 19 de março, as forças da coalizão conseguiram impedir os voos dos aviões militares de Kadafi, mas não contiveram sua ampla ofensiva terrestre, que força o recuo dos rebeldes no leste do país.
"No conjunto, a Otan tem os ativos necessários para desenvolver a missão na Líbia, mas necessita de alguns caças com mais capacidade para atacar com precisão as unidades de Kadafi que se escondem em regiões povoadas evitando baixas civis", disse Rasmussen, em Berlim, onde ocorreu uma cúpula dos chanceleres dos países envolvidos na intervenção.
Rasmussen ressaltou, contudo, que o comandante supremo da Otan, almirante americano James Stavridis, está contente com as forças à sua disposição e precisa apenas de "algumas poucas" aeronaves de ataque de alta precisão.
O líder da Otan não deu mais detalhes, mas fontes ligadas à aliança atlântica disseram que as aeronaves não são os aviões antitanques A-10 ou as aeronaves militares AC-130. Nesta semana, o ministro de Defesa francês, Gerard Longuet, disse que apenas estas aeronaves, de posse exclusiva dos Estados Unidos, seriam capazes de romper o impasse militar no país.
Um oficial da Otan disse na quarta-feira, em condição de anonimato, que a Otan precisa de mais cerca de dez aeronaves para conduzir os ataques diários na Líbia. Ele listou Itália, Suécia, Espanha e Holanda como países que poderiam fazer mais para ajudar.
Estados Unidos
Em Berlim, na Alemanha, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que o seu país apoiará "com firmeza" a operação da Otan até a queda de Kadafi.
No entanto, ela rejeitou o pedido da França e retomar seus bombardeios contra alvos da Líbia. "Os Estados Unidos continuarão na mesma linha, ou seja, fornecendo aviões de forma pontual", afirmou o chanceler francês Alain Juppé. Washington liderou inicialmente a ofensiva internacional contra as forças de Kadafi, mas se retirou para o segundo plano no início do mês, desejando evitar um novo conflito no exterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu Comentário será analizado , tenha Respeito aos Leitores e a si mesmo...