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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pinguins podem desaparecer...

Populações de pinguins ameaçadas por falta de alimento

A biomassa de krill está a diminuir drasticamente na Antárctida

2011-04-13
Investigadores defendem que se incluam os «Pygoscelis antarctica» na lista de espécies ameaçadas
Investigadores defendem que se incluam os «Pygoscelis antarctica» na lista de espécies ameaçadas
Duas espécies de pinguins que vivem nas costas da Antárctida – o Pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae) e o Pinguim-de-barbicha (Pygoscelis antarctica) – viram as suas populações reduzidas a metade nos últimos 30 anos. A falta de alimento é indicada num estudo recente como a principal causa deste problema.

Estes pinguins alimentam-se principalmente de krill (conjunto de espécies de pequenos crustáceos). A diminuição drástica da quantidade deste alimento é a causa apontada pelos investigadores em detrimento de outra: a perda de gelo devido ao aquecimento global.
Na revista «PNAS», a equipa de Wayne Z. Trivelpiece explica que entre as décadas de 1930 e 1970 as condições climáticas favoráveis e a redução da competição por krill fez aumentar o número de pinguins. Estas espécies também não foram tão exploradas como as baleias ou as focas.

Mas a partir dos anos 70, começou a registar-se uma redução drástica das populações, nalguns sítios até 70 por cento. Ao mesmo tempo, a biomassa de krill reduziu-se até 80 por cento.

Este facto pode dever-se, esclarecem os investigadores, à recuperação de outras espécies consumidoras de krill, como as focas ou as baleias, depois de uma fase de captura massiva e indiscriminada, bem como do incremento da pesca de krill para o fabrico de diferentes produtos com ómega 3. Só em 2009 e 2010 capturou-se mais de 200 mil toneladas de krill.

O aumento das temperaturas é outro factor de decréscimo destes crustáceos, visto que provoca uma significativa alteração do seu habitat.

As hipóteses de que a redução da superfície de gelo teria diminuído a população de pinguins-de-adélia, que preferem este tipo de ambiente no Inverno, enquanto a população de pinguins- barbicha, que preferem zonas sem gelo, teria aumentado não se comprovaram nas campanhas de campo realizadas nos últimos 30 anos. Verificou-se sim que ambas as populações foram diminuindo.

Se a tendência de aquecimento na região se mantiver e a diminuição da massa de krill continuar não se deslumbra um futuro favorável para os pinguins. Especialmente preocupante é a situação dos pinguins-de-barbicha que existem quase exclusivamente na Península da Antárctida e no adjacente Mar de Scotia. Os pinguins-de-adélia têm populações ainda estáveis no mar de Ross e no sector antárctico do oceano Índico.

A partir das conclusões do estudo, os investigadores defendem que se incluam os pinguins-de-barbicha na lista de espécies ameaçadas. Neste momento, o estado de conservação da espécie está com a classificação de “pouco preocupante”.

Artigo: Variability in krill biomass links harvesting and climate warming to penguin population changes in Antarctica

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