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Preços da cana no Centro-Sul sobem 42,6% em abril, diz CNA
Dados divulgados sexta-feira pela União da Indústria de cana-de-açúcar (Unica) mostram que a produção de açúcar no Brasil neste início de safra está menor. A produção acumulada de açúcar até abril ficou em 794,96 mil toneladas, queda de 68,89% em relação ao mesmo período da safra anterior.
Segundo o diretor Técnico da Unica, Antônio Pádua Rodrigues, a maior parte da cana processada pela Região Centro-Sul do Brasil em abril foi destinada à produção de etanol. Do total de 23,69 milhões de toneladas processadas, 64,62% foram destinados à produção de etanol.
O volume é maior do que o percentual observado no mesmo período, durante a temporada 2010/2011, que foi de 59,18%.
Suzano vê possibilidade de aumento no preço da celulose
Plantão | Publicada em 11/05/2011 às 16h59m
Valor OnlineSÃO PAULO - Na esteira da divulgação dos resultados do primeiro trimestre, diretores da Suzano traçaram nesta quarta-feira um cenário que indica tendência de aumento nos preços da celulose no curto prazo.
Segundo relato do presidente da companhia, Antonio Maciel, os estoques do produto estão abaixo da média histórica e reajustes anunciados para junho ampliaram para US$ 160 a diferença do preço da celulose de fibra longa - cuja produção está mais concentrada no Hemisfério Norte - com a cotação da fibra curta, mais produzida no Brasil.
Essa situação tende a estimular um movimento de substituição do produto de fibra longa pelo de fibra curta, fortalecendo a demanda pelo produto brasileiro.
Fora isso, a direção da Suzano prevê que a oferta seguirá limitada por conta de paradas previstas em operações no Hemisfério Norte durante o segundo trimestre. Dessa forma, a expectativa da companhia é de estabilidade nos preços da celulose, mas com viés de alta.
- Não sei dizer se haverá aumento, mas vejo preços estáveis ou com ligeira tendência de alta - comentou Maciel em teleconferência com jornalistas.
Já no mercado de papéis, a companhia informou hoje que prevê alta nos preços em dólares no exterior durante o segundo trimestre.
No mercado doméstico, contudo, o produto segue pressionado pela entrada mais maciça de importados, o que deve resultar em queda nos preços médios, sobretudo por conta da baixa em revestidos.
(Eduardo Laguna | Valor)
Fabricante de Brahma e Antarctica reajusta bebidas em até 2,5%
Ambev eleva em até 2,5% preço de bebidas
Após seu volume de vendas e seu "market share" terem caído no primeiro trimestre em decorrência do aumento do preço de suas bebidas, a Ambev fez, em abril, um novo reajuste, de 1,5% a 2,5%.
"Nossa expectativa é que em maio já esteja impactando o consumidor", afirmou Nelson Jamel, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da empresa, que tem marcas como Brahma e Antarctica, em teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre.
O reajuste, afirma, é repasse de um aumento médio de 15% dos tributos federais (PIS/Cofins e IPI).
Embora o volume vendido no primeiro trimestre tenha sido 0,3% menor --com queda de 1,1% no Brasil--, a receita líquida subiu 7,2% (para R$ 6,6 bilhões), e o lucro, 26,6% (para R$ 2,9 bilhões).
O volume caiu, principalmente, devido à alta de preços entre 7,5% e 8,5% no fim de 2010 e a questões climáticas (chuvas no Sudeste).
"Ganhos de eficiência não foram suficientes para reduzir os custos do aumento do preço das commodities."
O executivo acrescenta que o reajuste do salário mínimo neste ano (só pela inflação) não deu impulso suficiente à renda do trabalhador como havia ocorrido no ano passado --e como deve ocorrer no ano que vem.
Além da inflação, a regra do reajuste do salário mínimo considera o crescimento econômico (PIB) de dois anos antes, e em 2010 foi de 7,5%.
Por isso, a Ambev disse manter a estimativa de investir até R$ 2,5 bilhões no Brasil em 2011, montante que será destinado à construção de novas fábricas e centros de distribuição e à ampliação de unidades já existentes. O ritmo dos investimentos, contudo, será cauteloso.
A companhia vai observar como o mercado irá absorver os novos preços. A Ambev não prevê mais reajustes agora, mas irá avaliar possíveis aumentos ao fim do ano.
CONTROLADORA
Lá fora, a Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo e controladora da brasileira Ambev, sofreu a primeira queda nas vendas (0,4%) desde 2009.
As justificativas foram as mesmas da brasileira --aumento de preços e chuvas no Brasil--, acrescida pela alta do desemprego dos EUA.
Folha Online
Após seu volume de vendas e seu "market share" terem caído no primeiro trimestre em decorrência do aumento do preço de suas bebidas, a Ambev fez, em abril, um novo reajuste, de 1,5% a 2,5%.
"Nossa expectativa é que em maio já esteja impactando o consumidor", afirmou Nelson Jamel, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da empresa, que tem marcas como Brahma e Antarctica, em teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre.
O reajuste, afirma, é repasse de um aumento médio de 15% dos tributos federais (PIS/Cofins e IPI).
Embora o volume vendido no primeiro trimestre tenha sido 0,3% menor --com queda de 1,1% no Brasil--, a receita líquida subiu 7,2% (para R$ 6,6 bilhões), e o lucro, 26,6% (para R$ 2,9 bilhões).
O volume caiu, principalmente, devido à alta de preços entre 7,5% e 8,5% no fim de 2010 e a questões climáticas (chuvas no Sudeste).
"Ganhos de eficiência não foram suficientes para reduzir os custos do aumento do preço das commodities."
O executivo acrescenta que o reajuste do salário mínimo neste ano (só pela inflação) não deu impulso suficiente à renda do trabalhador como havia ocorrido no ano passado --e como deve ocorrer no ano que vem.
Além da inflação, a regra do reajuste do salário mínimo considera o crescimento econômico (PIB) de dois anos antes, e em 2010 foi de 7,5%.
Por isso, a Ambev disse manter a estimativa de investir até R$ 2,5 bilhões no Brasil em 2011, montante que será destinado à construção de novas fábricas e centros de distribuição e à ampliação de unidades já existentes. O ritmo dos investimentos, contudo, será cauteloso.
A companhia vai observar como o mercado irá absorver os novos preços. A Ambev não prevê mais reajustes agora, mas irá avaliar possíveis aumentos ao fim do ano.
CONTROLADORA
Lá fora, a Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo e controladora da brasileira Ambev, sofreu a primeira queda nas vendas (0,4%) desde 2009.
As justificativas foram as mesmas da brasileira --aumento de preços e chuvas no Brasil--, acrescida pela alta do desemprego dos EUA.
Folha Online
Inflação já atingiu pior momento, diz diretor do BC
Plantão | Publicada em 10/05/2011 às 16h51m
Reuters/Brasil OnlineSÃO PAULO (Reuters) - A inflação no Brasil está entrando em tendência de queda, disse nesta terça-feira o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Luiz Mendes. Ele acrescentou que as medidas macroprudenciais não substituem o aumento de juros no combate à alta dos preços.
"Não se busca prioritariamente (com as medidas) fazer o trabalho que é da política monetária," afirmou Mendes nesta terça-feira, durante palestra a profissionais do mercado.
Segundo ele, embora o pacote de medidas adotado pelo BC desde dezembro, incluindo aumento das exigências de capital para algumas linhas de empréstimos bancários, tenha sido visto principalmente como um meio de desacelerar o consumo das famílias, seu objetivo maior é o de proteger o sistema financeiro contra perigos de uma reversão no câmbio ou de uma expansão de crédito de qualidade duvidosa.
"As medidas não substituem a política monetária, apenas a complementam", afirmou, frisando que o BC já subiu a Selic em 1,25 ponto este ano e que o ciclo de aperto vai durar o tempo que for necessário.
De acordo com Mendes, a inflação medida pelo IPCA, cujo acumulado de 12 meses no fim de abril chegou a 6,51 por cento, acima do teto da meta do BC, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos, vai entrar numa trajetória de queda, especialmente por causa das commodities.
De acordo com o diretor da autoridade monetária, não é otimismo exagerado acreditar que a inflação vai voltar ao centro da meta até o final de 2012. Para conseguir isso, o BC considera importante garantir que a inflação termine este ano dentro da banda de tolerância de 2 pontos.
A materialização desse cenário, no entanto, depende da confirmação de duas apostas do BC. Uma é a de que os preços das commodities vão recuar. Segundo Mendes, o índice do BC que mede esse segmento no Brasil já apontou isso no mês passado e a tendência deve continuar nos próximos meses.
A outra é a de que os reajustes salariais deste ano tomarão como base a inflação corrente, que aponta desaceleração, e não a acumulada em 12 meses, que deve seguir pressionada nos próximos meses.
(Reportagem de Aluísio Alves)
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