Dilma afirma ajuda do Brasil contra recessão
Publicado em 5 de outubro de 2011
Na Bélgica, a presidente destacou a solidez das políticas adotadas e do sistema financeiro brasileiro
Bruxelas. A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem, durante 5ª Cúpula Brasil-União Europeia, na Bélgica que a UE pode contar com o Brasil para enfrentar a crise da dívida na região.
"A UE pode contar com o Brasil", ressaltou em entrevista coletiva com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. "É fundamental a coordenação política dos países para enfrentar este momento".
"O Brasil, e aqui estou certa que exprimo também a perspectiva das economias em desenvolvimento, está pronto a assumir a sua responsabilidade num espírito de cooperação. Somos parceiros da UE", reforçou a presidente brasileira.
Dilma afirmou que os debates sobre a solução para a crise na região deve envolver também "toda a América do Sul". "É por isso que os ministros das Finanças da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) se encontrarão nos próximos dias para coordenar posições comuns".
Para ela, é essencial que os líderes europeus evitem adotar medidas que levem à estagnação econômica e ao desemprego, relembrando as décadas de 1980 e 1990 no Brasil, quando foram adotadas ações que frearam o crescimento nacional.
"A história nos mostra que a única saída para a crise é por meio do estímulo ao crescimento econômico, com políticas de estabilidade macroeconômica, combinada com políticas sociais", reforçou.
A líder brasileira alertou que, caso não haja medidas que incentivem a economia combinadas com os diversos cortes nos gastos públicos, a consequência será "mais recessão produtiva, aumento do desemprego e desigualdade social".
"É preciso evitar que a população perca a esperança no futuro", disse. "Assim demonstra a experiência latino-americana nas décadas passadas".
A presidente destacou a solidez das políticas adotadas no País e do sistema financeiro brasileiro. Segundo ela, o Brasil é o país das oportunidades e investimentos, pois a crise mundial não atingiu os bancos nem o crescimento da região.
"As mudanças no Brasil de hoje não são passageiras nem fruto de políticas provisórias, elas resultam de um compromisso com 130 milhões de brasileiros", ressaltou Dilma.
O presidente da Comissão Europeia disse que o Brasil já é considerado uma potência e defendeu sua cooperação no combate aos impactos da crise. "Apenas um esforço conjunto será capaz de impedir o agravamento da situação", disse.
Diplomacia
Em meio aos confrontos no Oriente Médio e no Norte da África, Dilma apelou para que os países se empenhem no que chamou de "diplomacia preventiva". Segundo ela, por meio do diálogo é possível prevenir conflitos e tentar impedir o agravamento da violência.
A presidente encerrou ontem sua visita de três dias a Bruxelas. Em clima de festa brasileira, ela abriu o 23º Europalia - o maior festival de cultura da Europa que homenageia a cultura brasileira neste ano
Bruxelas. A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem, durante 5ª Cúpula Brasil-União Europeia, na Bélgica que a UE pode contar com o Brasil para enfrentar a crise da dívida na região.
"A UE pode contar com o Brasil", ressaltou em entrevista coletiva com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. "É fundamental a coordenação política dos países para enfrentar este momento".
"O Brasil, e aqui estou certa que exprimo também a perspectiva das economias em desenvolvimento, está pronto a assumir a sua responsabilidade num espírito de cooperação. Somos parceiros da UE", reforçou a presidente brasileira.
Dilma afirmou que os debates sobre a solução para a crise na região deve envolver também "toda a América do Sul". "É por isso que os ministros das Finanças da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) se encontrarão nos próximos dias para coordenar posições comuns".
Para ela, é essencial que os líderes europeus evitem adotar medidas que levem à estagnação econômica e ao desemprego, relembrando as décadas de 1980 e 1990 no Brasil, quando foram adotadas ações que frearam o crescimento nacional.
"A história nos mostra que a única saída para a crise é por meio do estímulo ao crescimento econômico, com políticas de estabilidade macroeconômica, combinada com políticas sociais", reforçou.
A líder brasileira alertou que, caso não haja medidas que incentivem a economia combinadas com os diversos cortes nos gastos públicos, a consequência será "mais recessão produtiva, aumento do desemprego e desigualdade social".
"É preciso evitar que a população perca a esperança no futuro", disse. "Assim demonstra a experiência latino-americana nas décadas passadas".
A presidente destacou a solidez das políticas adotadas no País e do sistema financeiro brasileiro. Segundo ela, o Brasil é o país das oportunidades e investimentos, pois a crise mundial não atingiu os bancos nem o crescimento da região.
"As mudanças no Brasil de hoje não são passageiras nem fruto de políticas provisórias, elas resultam de um compromisso com 130 milhões de brasileiros", ressaltou Dilma.
O presidente da Comissão Europeia disse que o Brasil já é considerado uma potência e defendeu sua cooperação no combate aos impactos da crise. "Apenas um esforço conjunto será capaz de impedir o agravamento da situação", disse.
Diplomacia
Em meio aos confrontos no Oriente Médio e no Norte da África, Dilma apelou para que os países se empenhem no que chamou de "diplomacia preventiva". Segundo ela, por meio do diálogo é possível prevenir conflitos e tentar impedir o agravamento da violência.
A presidente encerrou ontem sua visita de três dias a Bruxelas. Em clima de festa brasileira, ela abriu o 23º Europalia - o maior festival de cultura da Europa que homenageia a cultura brasileira neste ano
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