Lei proíbe uso do celular em teatros, cinemas e bibliotecas
Içara Bahia
O prazo para a regulamentação é de até dez dias. “Normalmente, leva 90 dias. Mas, por se tratar de um fato social urgente, queremos que as casas de espetáculos já sejam fiscalizadas dentro de oito dias”, disse o prefeito.
A fiscalização será realizada pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). De acordo com João Henrique, o órgão possui experiência com o controle sonoro na capital.
Além do barulho dos aparelhos, há a luz emitida por telas e teclas. A lei não contempla a proibição ao envio de mensagens, consulta a e-mails e outros serviços, desde que no modo silencioso. “A lei limitou-se ao sinal sonoro. Quem sabe a gente possa inserir esses itens depois, assim como a proibição nos museus, que ficaram de fora”, sugeriu a vereadora.
Artistas e responsáveis por casas de espetáculos esperam que a lei eduque a população. Para a diretora artística do Teatro Castro Alves (TCA), Rose Lima, é preciso concentração enquanto as montagens acontecem. “O celular deve ser desligado para que todos possam ter um foco maior no espetáculo. É um respeito ao artista”, disse a gestora.
Para o ator Fernando Marinho, presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões (Sated-BA), a lei já devia existir há mais tempo. “Veio atrasada. Por mais que se diga que é para desligar, ainda tem aparelho que toca. É um problema sério”, reclamou.
Leitor - A presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, Lucimar Oliveira Silva, disse que o leitor também precisa de um espaço agradável para se concentrar: “Que a lei traga o silêncio necessário”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu Comentário será analizado , tenha Respeito aos Leitores e a si mesmo...