Os três pontos principais do movimento são a regulamentação da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a aprovação do projeto de lei que estabelece o voto aberto dos parlamentares no Congresso, e a preservação dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de órgão de controle externo do Judiciário. Mesmo recalculando para mais o total de participantes, a marcha em Brasília foi inferior à anterior, de 7 de Setembro, quando foram contabilizadas 25 mil pessoas.
Em São Paulo, um grupo calculado em 1 mil pessoas caminhou pela Avenida Paulista, a partir do Museu de Arte de São Paulo (Masp), e pela rua da Consolação foi até o Teatro Municipal. Um homem foi detido, por quebrar o vidro de uma lanchonete, mas o CET não precisou interditar nenhuma rua.
Uma das organizadoras do evento, a autônoma Lucianna Kalil, explicou que, desta vez, além da divulgação da iniciativa em redes sociais houve distribuição de panfletos para que as pessoas tomassem conhecimento do movimento. Na manifestação foram colhidas assinaturas para um abaixoassinado em defesa do projeto Ficha Limpa.
Na manifestação de Salvador, cerca de mil pessoas, na maioria universitários, participaram da caminhada entre a Barra e Ondina, onde reside o Jaques Wagner. Com faixas, cartazes, narizes de palhaço e as cores da bandeira brasileira pintadas nos rostos, os manifestantes gritaram palavras de ordem e cantaram o Hino Nacional. Havia juízes vestindo camisetas pretas com os dizeres "Magistrados indignados com a corrupção".
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