Ônibus híbrido foi apresentado no centro de Porto Alegre
Foto: Cristine Rochol/PMPA/Divulgação
Foto: Cristine Rochol/PMPA/Divulgação
Nesta quarta-feira, a prefeitura de Porto Alegre apresentou à população o primeiro ônibus híbrido da frota do transporte público da capital, com a presença do prefeito da cidade José Fortunati (PDT). O veículo, que funciona com motores elétricos e a diesel, ainda não tem data prevista para começar a circular, mas será testado por 15 dias e deve operar na linha T5 da Carris, concessionária pública da capital.
"É uma revolução tecnológica", afirmou o prefeito José Fortunati ao apresentar o veículo. Semelhante aos modelos já utilizados pelas linhas da concessionária, o modelo da Volvo foi experimentado anteriormente em Curitiba. O diretor-presidente da Carris, Sergio Zimmermann, afirmou que o modelo deverá receber adaptações para atender a realidade do transporte brasileiro, considerando a formatação dos equipamentos urbanos.
O modelo em teste tem tecnologia europeia e, segundo a prefeitura, o funcionamento dos dois motores possibilita reduzir em até 90% a emissão de gás carbônico (CO²), com 35% de economia no uso de combustível. Ainda de acordo com a prefeitura, os motores podem atuar juntos ou individualmente. O elétrico é acionado em arrancadas, freadas e nas velocidades de até 20 km por hora. O motor a combustível funciona em altas velocidades e alimenta o elétrico.
De acordo com o diretor-executivo da Dipesul, concessionária da Volvo no Estado, Joel Alberto Beckenkamp, a versão híbrida será fabricada na planta do Brasil a partir do ano que vem, pela primeira vez fora da Europa. O modelo é avaliado em outras três capitais - Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.
Após o lançamento oficial, o prefeito e as autoridades presentes passearam no ônibus da linha Carris. Em seu discurso, Fortunati ressaltou também os investimentos da prefeitura em transporte público e o fato de que muitos dos ônibus da cidade trabalham com ar-condicionado. Na saída do ônibus, o prefeito ainda ouviu protestos e palavras de ordem de algumas pessoas, que reclamavam que o governo "pensa na Copa" e "não investe em hospitais".
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