Pelo menos duas explosões foram ouvidas na capital Trípoli antes de amanhecer desta quarta-feira, a quarta noite de ataques, disseram testemunhas da Reuters. O rugido de um avião de guerra foi ouvido sobre a cidade seguido de uma rajada de fogo anti-aéreo.
No leste do país produtor de petróleo do norte da África, rebeldes desorganizados e pouco equipados falharam na tentativa de capitalizar os ataques aéreos e estão encurralados.
Os combatentes não conseguiram desalojar as forças de Gaddafi da intersecção de Ajdabiyah, ponto-chave no leste, criando um grande risco de impasse, disseram analistas de segurança.
"Não iremos nos render", declarou Gaddafi a simpatizantes que formam um escudo humano para protegê-lo em seu complexo em Trípoli, que foi atacado em 1986 durante o governo do ex-presidente norte-americano Ronald Reagan e novamente na atual campanha aérea.
"Vamos derrotá-los por todo e qualquer meio... estamos prontos para a luta, seja curta ou longa... vamos sair vitoriosos no final", disse ele em uma transmissão de TV ao vivo.
"Este ataque... é de um bando de fascistas que terminarão no lixo da história", afirmou Gaddafi em um discurso seguido de fogos de artifício na capital líbia enquanto a multidão vibrava e simpatizantes disparavam para o alto.
(Reportagem de Mohammed Abbas e Angus MacSwan em Benghazi, Maria Golovnina e Michael Georgy em Tripoli, Hamid Ould Ahmed e Christian Lowe em Argel, Tom Perry no Cairo; David Brunnstrom em Bruxelas, Phil Stewart em Moscou, Andrew Quinn em Washington)
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