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quinta-feira, 24 de março de 2011

Saí o Número Oficial das Mortes no Japão - jpv -Imprenssa Livre -Mundo- Japão


Novo balanço do sismo de 11 de Março

Último balanço do sismo no Japão aponta para mais de 26 mil mortos e desaparecidos

23.03.2011 - 19:10 Por PÚBLICO
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 Já há mais de 26.000 mortos e desaparecidos no sismo e tsunami de 11 de Março no Japão, segundo os últimos dados das autoridades policiais.
Sismo e tsunami deixaram um rasto trágico de destruição (Issei Kato/Reuters)
Sismo e tsunami deixaram um rasto trágico de destruiçãoDe acordo com Agência Nacional de Polícia, citada pela cadeia de televisão japonesa NHK, estão confirmados 9.737 mortos, a maior parte nas províncias de Miyagi (cerca de 5800 mortos), Iwate (3000) e Fukushima (814). O número oficial de desaparecidos neste momento é de 16.501.

A polícia acredita que os números tendem a crescer ainda mais, dado que em muitos casos não terão restado familiares para notificar desaparecimentos. Além disso, na província de Fukushima as operações de busca tiveram de ser suspensas na zona mais próxima da central nuclear danificada pelo tsunami e que está a ser palco do segundo acidente mais grave da história da energia atómica.

O número de vítimas obrigou o país a repensar a forma como trata os mortos. Vários municípios estão a abrir valas comuns, algo impensável para uma nação onde os mortos são, normalmente, cremados e as suas cinzas cuidadosamente colocadas perto de templos. Mas os crematórios não conseguem dar resposta ao elevado número de corpos que recebem. Há falta de querosene e de gelo para preservar as vítimas que perderam a vida no sismo e tsunami.

Esta sexta-feira em Kamaishi, na provincial de Iwate, será realizado um enterro para 150 corpos não identificados numa vala comum. “É uma medida especial, mas não há muito mais que possamos fazer”, comentou Kazuhiko Endo, funcionário do município. “Estes corpos já estão há mais de uma semana nas morgues e não sabemos se ainda poderão ser identificados”, acrescentou.

Apesar de muitas auto-estradas já estarem abertas ao trânsito, a falta de combustível impede muitos de resgatar e transportar os corpos dos seus familiares.

“Ao início íamos cremar as vítimas mas depois começaram a surgir tantas... Queremos enterrá-las rapidamente”, disse Doyu Oheda, um monge a viver na cidade de Higashimatsushima, na província de Miyagi. Ontem, aquela cidade enterrou dezenas de corpos numa vala comum, onde anteriormente ficava uma lixeira, enrolados em cobertores ou dentro de caixões de madeira. Esta vala tem capacidade para mil pessoas mas é temporária. Aqueles que ali foram enterrados estão registados e serão cremados no futuro.

A identificação dos corpos é tarefa difícil. A polícia está a recolher amostras de ADN e a armazená-las para que possam ser identificadas naus tarde.

A cidade de Kesennuma, no Nordeste do Japão, está a estudar os impactos que as valas comuns podem ter nos lençóis freáticos. “Os enterros são tão raros aqui que precisamos de encontrar um local apropriado para os fazer”, comentou Yoshio Osawa, funcionário do município.

Em Unosumai, em Iwate, os ginásios das escolas foram transformados em morgues, onde os corpos são limpos e envolvidos em lençóis brancos e alinhados no chão. Autocarros transportam os familiares de morgue para morgue, à procura dos entes queridos, enquanto escavadoras preparam um terreno por trás de um templo destruído para uma vala comum.

Pode ser difícil mas as autoridades nipónicas precisam garantir que os corpos venham a ser identificados, disse Francis Markus, da delegação em Tóquio da Federação da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho. “Os corpos devem ser tratados de uma forma digna e as pessoas devem ter uma oportunidade para identificar os seus entes queridos”, lembrou.

Segundo a polícia japonesa, o sismo e tsunami destruíram 18.000 habitações e danificaram outras 130.000. Cerca de 200.000 pessoas permanecem em abrigos temporários.

Em Fukushima, continua a batalha para controlar a crise nuclear provocada pelo tsunami, que danificou os sistemas de arrefecimento dos seis reactores de uma central da empresa Tepco (Tokyo Electric Power Company). 

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